31/08/2011

Aula 2 Poéticas e Estéticas Contemporâneas Dulcília Buitoni

Por Danielle Denny

25/08/2011


Quem conhece os textos tradicionais de Walter Benjamin não imagina que ele também escreveu textos descompromissados, leves, irônicos, sobre a vida na cidade. “No verão chamam a atenção as pessoas gordas, no inverno as magras... O olhar é o fundo do copo do ser humano” (BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas Rua de Mao Dupla, Editora Brasiliense 1987)

Também curioso é o livro O imaginario da cidade, de Sandra Jatahi Pasavento, que mostra como Paris Rio de Janeiro e Porto Alegre eram relatados na literatura. (PASAVENTO, Sandra Jatahi. O imaginario da cidade, visões literárias do urbano Paris Rio de Janeiro e Porto Alegre, Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999).

Analisamos em seguida a coletânea organizada por Lucia Leão, Poéticas no mundo digital. Nela consta que a metáfora do labirinto traduz bem a forma que nos movimentamos no mundo digital. (LEÃO, Lucia. INTERLAB Labirintos do pensamento contemporâneo, Editora Iluminuras, 2002).

No mesmo livro, o texto de Mark Bernstein, Vistas prazerosas os jardins do hipertexto, compara o hipertexto a um jardim “a proliferação não planejada do hipertexto é como a natureza selvagem, complexa e inteligente, mas nada convidativa. Coisas interessantes nos esperam nos cerrados, mas relutamos em desbravar a mata, cheia de espinhos e mosquitos. (...) num hipertexto, assim como num jardim, é a combinação inteligente de regularidade e irregularidade que desperta o interesse e prende a atenção.”

Em seguida assistimos ao poema visual a João Guimarães Rosa, cujo áudio é formado apenas por trechos do Grandes Sertões Veredas. Vídeo de 1969 foi feito em película, depois convertido em VHS e depois digitalizado. Dirigido por Roberto Santos, com animação de Marcelo Tassara, é um exemplo de forma de exploração de imagem, mostra como imagens estáticas conseguem conferir movimento e dramaticidade.

Por último foi analisada a foto panorâmica do complexo do alemão feita pelo jornal O Dia.


Mais para frente, para as futuras aulas, ler Josep M Catalá Fenomenologia de La interfaz. pág. 537 -578



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