26/03/2012

Entrevista sobre Mudanças Climáticas


Seguem links para a entrevista dada em 23/12/2011, para o programa “Justiça em Foco” da RIT Rede Internacional de TV, sobre mudanças climáticas e, mais especificamente, sobre os resultados da COP 17 (17ª. Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) que ocorreu em Durban na África do Sul e sobre o que se espera da RIO + 20.


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20/03/2012

Trabalhar em equipe não é ter alguém para culpar.

Por Danielle Denny


Cada vez mais as organizações se diferenciam pela capacidade de cooperação de suas equipes. Em um mundo marcado pela abstração, o diferencial deixa de ser os equipamentos, os ativos fixos e passa a ser o ambiente coorporativo, o gerenciamento, a eficiência para lidar com crises. Nesse contexto, são privilegiadas posturas voltadas à compreensão dos diferentes, ao diálogo, ao exercício da negociação e da comunicação interpessoal.


Nosso tempo tem sido caracterizado como "modernidade líquida", conforme termo de Zygmunt Bauman, nesta realidade, os padrões são "liquefeitos". Portanto, é absolutamente necessário aprender a quebrar regularidades. Conhecimento não é mais durável. Ele muda em uma velocidade difícil de lidar. Assim, hoje em dia a capacidade humana mais importante é a de articular a multiplicidade de informação que se está exposto diariamente na maioria dos ambientes, inclusive corporativos, e via plataformas tecnológicas diferentes. O indivíduo deve ser capaz de aplicar e integrar conhecimento que aprendeu em momentos diferentes, em cada um desses ambientes diferentes.  Flexibilidade, vontade de aprender, abertura a mudanças e a críticas são, portanto, atitudes fundamentais.


Com essa maior “fluidez”, proporcionada principalmente pelas mídias sociais conectadas, aumentam as ameaças à imagem de produtos, às marcas ou à reputação das empresas.  Em um momento desses de crise, é fundamental a capacidade de reconhecer e definir problemas de forma acurada e rápida, equacionar soluções, pensar estrategicamente, transferir e generalizar conhecimento com atitude participativa.

Caça aos culpados e troca de acusações só prestam para atrasar a efetiva medida de gerenciamento da crise e para desgastar o contato interpessoal dos integrantes da equipe. Cabe à gerência identificar que a escassez de capital humano apto para lidar com essas turbulências pode gerar graves riscos ao negócio e, portanto, propiciar a compreensão mútua dentro do ambiente coorporativo e com os públicos aos quais a empresa está vinculada, principalmente clientes e fornecedores.