METODOLOGIA
Por Danielle Denny
danielledenny@hotmail.com
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Visão Global sobre a
Pesquisa.
1.1 Conceitos e Definições
Preliminares;
1.2. Origem das
Investigações Científicas.
1.3. A Mudança de Rumos na
Concepção da Pesquisa.
2. A Ciência Jurídica e
seu Objeto de Investigação.
3. A Pesquisa na Área do
Direito.
3.1. Conceito de Pesquisa
Jurídica.
3.2. Classificações dos
Tipos de Investigações na Área do Direito.
3.3. Metodologias
Aplicadas na Pesquisa Jurídica.
4. Princípios
Teórico-Metodológicos da Produção Científica na Área Jurídica.
4.1. Linha da Tecnologia
Social Cientifica.
4.2. Linha Metodológica de
Sentido Jurisprudencial.
4.3. Linha Crítico-Metodológica.
5. Métodos e Técnicas de
Estudos Aplicados à Pesquisa Jurídica.
5.1. Pesquisa
Bibliográfica.
5.2. Pesquisa Documental.
5.3. Pesquisa
Experimental.
5.4. Pesquisa Ex-Post Facto.
5.5. Estudo de Corte.
5.6. Levantamento.
5.7. Estudo de Campo.
5.8. Estudo de Caso.
5.9. Pesquisa-Ação.
5.10. Pesquisa
Participante.
6. Produção e Apresentação
de Trabalhos Científicos: A Monografia, a Dissertação e a Tese.
6.1. A Estrutura de
Monografias, Dissertações e Teses.
6.2. Normas da ABNT.
7. As Etapas da Pesquisa.
7.1. Organização da
Pesquisa.
7.2. Coleta e Tratamento
dos Dados.
7.3. Redação do Trabalho
Científico.
8. Elaboração de Projeto
de Pesquisa Jurídica.
8.1. Escolha do Tema.
8.2. Revisão de
Literatura.
8.3. Delimitação do
Problema da Pesquisa.
8.4. Geração de Hipóteses.
8.5. Formulação do
Objetivo Geral.
8.6. Formulação dos
Objetivos Específicos.
8.7.
Metodologia/Procedimentos de Coleta de Dados.
8.7.1. Tipos de Pesquisa.
8.7.2. Técnicas de
Pesquisa.
8.7.3. Recursos
Metodológicos.
8.8. Recursos.
8.9. Cronograma.
8.10. Referências
Bibliográficas.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
Básica:
LEITE, Eduardo
de Oliveira. A monografia jurídica.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
NUNES,
Rizzato. Manual de monografia jurídica.
São Paulo: Saraiva, 2008.
SEVERINO, A.
J. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia
Complementar:
CERVO, Amado
L., BERVIAN, P. A. Metodologia
científica. São Paulo: Pearson, 2006.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo:
Perspectiva, 2000.
HENRIQUES, A.;
MEDEIROS, J. B. Monografia no curso de direito: como elaborar o trabalho de
conclusão de curso (TCC). 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LAKATOS, Eva
Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia
do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2007.
SALOMON, D V. Como
fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
THIOLLENT, M. Metodologia de pesquisa-ação. 15ª ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
KING, Gary, EPSTEIN Lee. Pesquisa empírica em direito: as regras de
inferência. São Paulo : Direito GV, 2013. Disponível em < http://direitosp.fgv.br/publicacoes/livros-digitais
>
PROJETO DE
PESQUISA
Todos os tipos
de trabalho científico começam com um projeto. O projeto é o esqueleto prévio
do que se pretende realizar durante a atividade de pesquisa. Ele explicita os
objetivos a serem alcançados com a atividade de pesquisa. Assim, normalmente se
subdividem nos seguintes tópicos.
1.
Nome do Projeto (título);
2.
Introdução
2.1.
revisão da literatura,
2.2.
objetivo geral e objetivos específicos e
2.3.
justificativas
3.
Material e métodos
3.1.
descrição detalhada dos métodos da pesquisa, da coleta e análise de
dados, da natureza e tamanho da amostra, das características dos sujeitos da
pesquisa com os critérios de inclusão e exclusão, da duração do estudo e do
local da pesquisa;
4.
Resultados esperados;
4.1.
Os resultados obtidos com a pesquisa, deverão se tornar públicos, sejam
favoráveis ou não, se o projeto de pesquisa se converter em algum dos tipos de
trabalho acadêmico;
5.
Referências bibliográficas (de acordo com as normas da ABNT,
sistematizadas em um manual de consulta facilitada em http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/guia.aspx
).
Modelo de
Projeto de Pesquisa
elaborado pela
profa. Sandra Konrad
(contém anexo
sobre métodos e técnicas de pesquisa)
Recortes da
bibliografia:
Tema:
Sustentam Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, “tema é o
assunto que se deseja estudar e pesquisar [...]”, é o “objeto que mereça ser
investigado cientificamente e tenha condições de ser formulado e delimitado em
função da pesquisa [...]. Responde à pergunta: O que será explorado?” .
(...) Rizzatto Nunes: “trabalhar em cima de um assunto bastante restrito
facilita muito o trabalho de pesquisa e a elaboração do texto [...]. Uma boa
forma de se ir limitando tema é perguntar ‘por que’ ou lançar mão dos advérbios
onde e quando para argüir sobre a época e a abrangência (lugar)”.
Neste mesmo sentido é o entendimento de Maria Augusta de Castilho: “o
tema deve ser delimitado no tempo e no espaço, podendo inclusive indicar o
quadro geográfico e histórico onde a pesquisa será inserida” .
Ensina Eduardo Bittar que devemos buscar “alcançar o máximo possível de
especificidade do objeto de pesquisa. Partindo do grande gênero de conhecimento
em direção ao tema de trabalho, procede-se do geral para o particular, do
abrangente ao específico [...]” .
Objetivos
Objetivos Gerais
(...) Para Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi : “está ligado
a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo
instrínseco [...]. Vincula-se diretamente à própria significação da tese
proposta pelo projeto” .
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) em nível de graduação, os
propósitos são essencialmente acadêmicos, como mapear, identificar, levantar,
diagnosticar, traçar o perfil ou historiar determinado assunto específico
dentro de um tema. No âmbito de uma pesquisa bibliográfica, por exemplo, não
queira o estudante se propor a resolver o problema em si, mas apenas levantar
as informações necessárias a melhor compreendê-lo.”
Objetivos Específicos
Segundo Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, “apresentam
caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental,permitindo, de
um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicá-lo a situações
particulares” .
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) o estudante se propõe a mapear,
identificar, levantar, diagnosticar, traçar o perfil ou historiar determinado
assunto específico dentro de um tema com que propósito? Ele pode querer mostrar
novas relações para o mesmo problema, identificar novos aspectos ou mesmo
utilizar os conhecimentos adquiridos com a pesquisa para instrumentalizar sua
prática profissional ou intervir em determinada realidade onde ocorre o
problema”
Justificativa
(...)Esclarece Eduardo Bittar que na justificativa o autor do projeto
relatará as “ambições da pesquisa [...], escolha do título e do tema de
abordagem [...], importância do tema escolhido (descrição da atualidade, da
necessidade, da originalidade e do estado atual da produção científica sobre
ele)” .
Problema
Entende Maria Augusta de Castilho que “na formulação do problema é
preciso responder às questões: o quê? Como? [...]” . Eva Maria Lakatos e Marina
de Andrade Marconi sustentam que “ela [a formulação do problema] esclarece a
dificuldade específica com a qual se defronta e que se pretende resolver por
intermédio da pesquisa” .
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) Descobrir problemas que o tema
envolve, identificar as dificuldades que ele sugere, formular perguntas ou
levantar hipóteses significa abrir a porta, através da qual o pesquisador pode
penetrar no terreno do conhecimento científico. Deve-se redigir de forma
interrogativa, clara, precisa e objetiva, a questão cuja solução viável possa
ser alcançada pela pesquisa. O problema levantado deve expressar uma relação
entre duas ou mais variáveis. (...) As
perguntas variam. Partindo-se da observação de um objeto, fato ou fenômeno ou,
ainda, de uma série deles, é possível perguntar se esses seguem sempre o mesmo
padrão ou se, por vezes, os resultados são diferentes, se há possibilidade de
explicar seus processos. (...) as vantagens da formulação do problema são
inegáveis: a) delimita, com exatidão, qual tipo de resposta deve ser procurado;
b) leva o pesquisador a uma reflexão benéfica e proveitosa sobre o assunto; c)
fixa, frequentemente, roteiros para o início do levantamento bibliográfico e
coleta de dados; d) auxilia, na prática, a escolha de cabeçalhos para o sistema
de tomada de apontamentos. (...) Desde Einstein, acredita-se que é mais
importante para o desenvolvimento da ciência saber formular problemas do que
encontrar soluções.”
Hipóteses
Na lição de Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, “o ponto
básico do tema, individualizado e especificado na formulação do problema, sendo
uma dificuldade sentida, compreendida e definida, necessita de uma resposta,
‘provável, suposta e provisória’, isto é, uma hipótese” .
Para Maria Augusta de Castilho, “é uma solução provisória que se propõe
para o problema formulado. As hipóteses podem ser consideradas afirmações que
serão testadas por meio da análise da evidência dos dados empíricos”. Trata-se
de “uma suposição que carece de confirmação [...]” .
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) a hipótese consiste em supor
conhecida a verdade ou explicação que se busca. Em linguagem científica, a
hipótese equivale, habitualmente, à suposição verossímel, depois comprovável ou
denegável pelos fatos”.
TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Pesquisa
acadêmica desenvolvida durante a graduação (iniciada antes do 9 semestre). Pode
receber financiamento de entidades de fomento a pesquisa ou isenções concedidas
pela própria instituição de ensino.
Na UNIP o
procedimento é detalhado no link abaixo e há 3 possíveis bolsas às quais são
elegíveis projetos de pesquisa previamente analisados e aprovados por um
professor.
- Bolsa da
UNIP de até 50% do valor da mensalidade
- Bolsa do
Santander de 220 reais
- Bolsa do
CNPQ de 400 reais
Prazo para
inscrição: de 1º a 31 de março
Duração 6
meses renovável por mais 6 meses. A renovação do auxílio está condicionada à
entrega e qualidade dos relatórios e à avaliação do professor orientador.
TCC - TRABALHO
DE CONCLUSÃO DE CURSO
Atividade
acadêmica obrigatória para que haja colação de grau universitário. Consiste na
elaboração de uma pesquisa acadêmica que não precisa ser inovadora pode ser
sistematização de conhecimentos. É uma pesquisa de caráter monográfico ou um
estudo exploratório, nomalmente, de abordagem qualitativa. A pesquisa permite
ao aluno progredir quanto à abstração de textos diversos, a ponto de trabalhar
sua capacidade de síntese e redação. Ao final do processo de redação da
pesquisa, o trabalho será encadernado nos formatos padrões dos trabalhos
acadêmicos da universidade e será submetido à análise de uma banca normalmente
de 2 professores examinadores.
Normalmente o
trabalho se divide nos seguintes tópicos:
1.
INTRODUÇÃO
1.1.
- Delimitação do tema
1.2.
- Objetivo da Pesquisa
1.3.
- Justificativa
1.4.
- Metodologia
2.
DESENVOLVIMENTO
2.1.
- Conceitual – (se
necessário pode incluir histórico)
2.2.
- Descritivo
2.3.
- Analítico
3.
CONCLUSÃO
3.1.
Não é um resumo do trabalho, mas exposição dos resultados da pesquisa,
quais as conclusões obtidas com o estudo. Abertura de possibilidades para novos
estudos.
MONOGRAFIA
Atividade
acadêmica exigida na conclusão de curso, normalmente de pós-graduação lato
sensu. É um trabalho acadêmico em que se escreve sobre apenas um tema, de forma
bem delimitada, sistematizada e estudada exaustivamente, sob orientação de um
professor. Pode ou não ser submetido à análise de uma banca de examinadores.
DISSERTAÇÃO
Também é um trabalho
monográfico, mas com o diferencial de ser apresentado como exigência para
obtenção do grau de Mestre. É obrigatoriamente submetida à defesa pública e à
avaliação de uma banca examinadora formada por 3 professores especialistas (o
orientador, um da própria instituição de ensino e um terceiro convidado de fora
da universidade em que está sendo defendida a pesquisa).
Cobrada nos
cursos de pós-graduação stricto sensu, define-se, portanto por ser uma análise
detida, teórica e sistematizada acerca de um determinado tema ou problema, e se
materializa pela exposição de ideias de maneira ordenada e fundamentada. Trata-se
de um trabalho de pesquisa o mais complexo possível em relação ao tema
escolhido, além da revisão de literatura, é preciso dominar o conhecimento do
método de pesquisa e informar a metodologia utilizada na pesquisa. Mas ainda não
há preocupação em apresentar novidades quanto às descobertas, o pesquisador pode
apenas expor novas formas de ver uma realidade já conhecida.
TESE
Diferentemente
da dissertação a tese tem de ser uma pesquisa original, nova, constituindo-se
em real contribuição para a especialidade sobre a qual trata, e com isso
colaborando para o avanço da pesquisa. A defesa de tese é pré-requisito à
obtenção do título de Doutor.
TESE DE LIVRE
DOCÊNCIA
A livre
docência é o grau acadêmico considerado o mais elevado da carreira
universitária e atesta uma condição acadêmica superior para a docência e a
pesquisa. Esse grau acadêmico é um título concedido no Brasil por uma
Instituição de ensino superior, mediante concurso público aberto, desde 11 de
setembro de 1976, apenas para pesquisadores que possuam, no mínimo, título de
Doutorado. Ao longo do processo seletivo, o candidato precisará submeter-se a
uma prova escrita e didática, bem como deverá desenvolver uma tese monográfica
sobre um determinado tema, e defendê-la diante uma banca examinadora.
Também é exigido
do livre-docente que demonstre capacidade de produzir linha de pesquisa
própria, coerente e continuada, bem como, o exercício da docência nas áreas de
graduação e pós-graduação, principalmente, orientando teses de mestrado e/ou
doutorado, orientando assim novos pesquisadores e contribuindo dessa forma para
o avanço continuado e distribuído da ciência.
A “Livre-docência”
difere do título de “Notório-saber” (ou notável saber), que é concedido pelas
universidades brasileiras para classificar o professor que não tem o título de
doutor, mas é reconhecido e respeitado pelo seu conhecimento. Esse título qualifica
o professor para desempenhar a mesma função que um professor com doutorado.
A
“Livre-docência” também difere do título de “Honoris causa”, concedido por
universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de
um diploma universitário mas que se tenham destacado em determinada área
(artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias
etc.). Um doutor honoris causa (ou doctor honoris causa) recebe o mesmo
tratamento e privilégios que aqueles que obtiveram um doutorado acadêmico de
forma convencional.
GUIAS E MANUAIS
Guia de
normalização da UNIP, disponível no site para download, http://www.unip.br/servicos/biblioteca/guia.aspx
Manual de
metodologia de pesquisa, da Cásper Líbero, para produção e formatação do
trabalho acadêmico, disponível no site para download, http://www.casperlibero.edu.br/rep_arquivos/2011/08/30/1314730101.pdf
Manual para
elaboração de trabalhos acadêmicos, da UNISINOS, disponível no site para
download, http://www.unisinos.br/biblioteca/images/stories/downloads/manual-biblioteca-2013.pdf
CARTONI,
Daniela. Diversos artigos sobre Metodologia.http://danielacartoni.webnode.com.br/products/artigos-publicados-sobre-metodologia-da-pesquisa-/
RESUMO
EPISTEMOLOGIA
“Epistemologia é o estudo do conhecimento. Do
conhecimento proposital (saber que), não do saber como (know-how) e do
conhecimento por familiaridade (conhece).
JUSNATURALISMO
RADBRUCH
|
POSITIVISMO
KELSEN
|
TTEORIA CRÍTICA DIALÉTICA
MIAILLE
BOBBIO
|
POS MODERNISMO
AGAMBEN
DERIDA
LYOTARD
|
VALORES è
NORMA è
FATOS
|
SISTEMA DE NORMAS è
INTERPRETAÇAO è
FATOS
(valores é da sociologia)
|
FATOS SOCIAIS
X
NORMAS è
DECISÃO
|
CONFLITO è
NORMAS PRINCIPIOS
èSOLUÇÃO “AD HOC”
|
VALORES
Conflito entre o valor e a realidade
Direitos humanos são fundamentados no jusnaturalismo
Dignidade igualdade liberdade vida saúde x situaçãoo análoga a
escravidãoo relatório.
|
NORMAS
Violação das normas exressas x
aplicção de normas conflitantes
Foco nao é o caso nem o valor mas sim as normas.
Busca interpretar
Estuda o mens legis nao o mens legislatório.
Conflito DTB DA DI
|
CONFLITOS
Fatos e conflitos de interesses
Fatos sociais, decisões políticas, aplicações das normas que servem
para delimitar situações concretas.
Qual solução o direito oferece para um conflito de interesses.
Fatos sociais galopam na frente e as normas vão a passos de caramujo
Direito tem função política de resolver problemas sociais e conflitos
de interesses.
Fato conflito
Relatório da CPI
X
DTB DA DI
X
Solução para o conflito
|
SOLUÇÕES
Anomia falta de normas é o centro das atenções
Bem prático, pragmatismo
Casos fatos
Normas e o gap
Falta de normas claras que direcionem a solução do caso è
Exigindo criação de direito
Falta regulação sobre os clandestinos
pex
Entes estatais e paraestatais contribuem para solucionar e criar o
direito. Postura criativa de quem aplica o direito. O que se aplica no caso
um pode não ser aplicado ao caso dois.
Pequenas narrativas, soluções para a realidade (Lyotard)
|
A Metodologia
é variável, depende da área acadêmica, do tipo de pesquisa e dos objetivos que
se pretende alcançar. Em outras palavras, os métodos usados por uma pesquisa na
área do Direito é totalmente diferente de uma na área médica, na computação ou
na física. Especificamente no âmbito do Direito a metodologia também varia.
Eduardo Bittar faz um resumo a respeito:
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática
da monografia para os cursos de direito. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2013
METODOLOGIA
NO ÂMBITO DO DIREITO
“Os métodos utilizados nas ciências naturais
não podem ser os mesmos das ciências humanas; os das ciências humanas
descritivas não podem ser os mesmos das ciências humanas normativas, etc (…)
quadro sumário (…):
1. lógica jurídica ou lógica do direito: origina-se
da lógica formal geral, como parte da filosofia que é, para estudar o
raciocínio jurídico e seus meios de formação e expressão, para dizer da validade
ou da invalidade, da verdade ou da falsidade dos raciocínios; por possuir
elevado grau de abstração, desvincula-s de efeitos práticos de aplicação (leis
gerais do raciocínio jurídico, linguagem formal de organização do raciocínio
jurídico...).
2. Lógica do raciocínio jurídico, metodologia do
raciocínio jurídico, ou lógica e metodologia do raciocínio jurídico: parte da
lógica jurídica propriamente dita, que cuida efetivamente da aplicação do
raciocínio jurídico e dos reflexos de seu uso na prática quotidiana do discurso
jurídico (no convencimento do juiz, no entrechoque de argumentos com a parte
adversa...); por possuir maior visão pragmática da empregabilidade do
raciocínio jurídico, vincula-se a reflexos e efeitos sobre a prática do
discurso jurídico.
3. Metodologia científica: parte da lógica geral
para se constituir como ramo específico, voltada que está para a aplicação do
discurso científico e os meios e métodos de investigação científica; tratando
de investigar o instrumental que está à disposição da ciência para que ela se
realize, aborda os diferentes métodos disponíveis para as diversas ciências
(humanas e naturais; analíticas ou aplicadas) no sentido de sua construção e
seu desenvolvimento.
4. Metodologia da ciência do direito: investiga,
com enfoque reflexivo, quais as propostas e teorias que versam sobre o método
da ciência do direito; cuida de entender a especificidade do direito e de
confrontar as diferenças metodológicas que o separam como fenômeno de estudo
dos demais objetos de conhecimento das ciências naturais e humanas.
5. Metodologia do trabalho jurídico: disciplina
técnica, voltada às instruções práticas para a formatação e a compreensão da
engrenagem de técnicas de organização do trabalho jurídico científico,
utilizada como disciplina acessória de cursos de Direito onde se exige como
condição de conclusão a apresentação de um trabalho de natureza jurídica.
6. Metodologia da pesquisa jurídica: lastreada na
ideia da interdisciplinaridade, unindo enfoques zetéticos (limites éticos e
ideológicos da pesquisa...) e dogmáticos (direitos autorais, regras acadêmica e
científicas padronizadas...), constitui uma praxiologia reflexiva do tema da
pesquisa, em suas diversas repercussões, estudando os meios pelos quais se
realiza a pesquisa, permitindo uma conjugação de instrumentos práticos e
teóricos a serviço da compreensão da função da ciência e de sua importância na
formação do estudante.” (BITTAR, 2013: 48-49)
MÉTODOS CIENTÍFICOS
DE PESQUISA: ABORDAGEM
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa
jurídica: teoria e prática da monografia para os cursos de direito. 11. ed. São
Paulo: Saraiva, 2013
ABORDAGEM
“ O quadro que
segue oferece uma síntese das principais características dos métodos mais
recorrentes, cuos representantes na históira da filosofia e da ciência mais se
destacam (Aristóteles, Platão, Hume, Husserl, Hegel, Marx, Adorno,
Habermas...). Nele encontrar-se-ão a definição de método e algumas de suas
principais características.
METODO
|
DEFINIÇÃO
|
CARACTERÍSTICAS
|
INDUTIVO
|
Corresponde à extração discursiva do conhecimento
a partir de evidências concretas passíveis de ser generalizadas
|
Procede do particular para o geral,
ressaltando-se a empirira do ponto de partida
|
DEDUTIVO
|
Corresponde à extração discursiva do conhecimento
a partir de premissas gerais aplicáveis a hipóteses concretas
|
Procede do geral para o particular
|
INTUITIVO
|
Corresponde à apreensão direta e adiscursiva da
essência da coisa conhecida por contato sensível.
|
Retira evidências indemonstráveis imediatamente
da coisa conhecida
|
DIALÉTICO
|
Corresponde à apreensão discursiva do
conhecimento a partir da análise dos opostos e da interposição de elementos
diferentes
|
Procede de modo crítico, apreendendo leis da
história concreta, ponderando polaridades opostas, até o alcance da síntese
|
DIALÓGICO
|
Corresponde à construção do conhecimento
compartilhado, pelo diálogo interdisciplinar
|
Parte da evidência de que não existe uma verdade
estanque, e pondera sobre diversos conhecimentos adquiridos para construir
convenções transitórias úteis ao conhecimento e à aplicação.”
|
(BITTAR, 2013: 34)
MÉTODOS DE
PESQUISA: PROCEDIMENTO
Principais
tipos de pesquisa nas Ciências Humanas
a) Análise
Teórica ou Histórica – São as monografias que desenvolvem estudo teórico,
investigando e analisando conceitos em doutrina, jurisprudência ou documentos,
buscando traçar um retrato de como um determinado assunto é tratado em um dado
momento ou como vem sido desenvolvido o estudo no decorrer do tempo. Tais
teorias poderão apoiar uma concepção ou serem utilizadas para negar determinado
ponto de vista, com organização coerente de ideias, análise crítica ou
comparativa.
b) Análise
Teórico-empírica - além da abordagem teórica conceitual haverá uma pesquisa
empírica (trabalho de campo). Assim haverá uma análise interpretativa de dados
primários, ou seja das informações obtidas no estudo de campo, através de
respostas a questionário e ou entrevistas por exemplo.
c) Estudo de
Caso - Tipo de monografia que se apoia na análise da metodologia de ação de
determinada organização. Portanto, deve-se retratar a situação encontrada e
propor solução/mudança no contexto analisado
Eva Maria
Lakatos e Marina Marconi sumarizam os diversos procedimentos da seguinte
maneira.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica.
6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PROCEDIMENTOS
“Histórico: A
compreensão da função e natureza das instituições, costumes e formas de vida
social atuais depende da pesquisa da gênese, origem ou raízes, bem como da
investigação de processos, contexto cultural, instituições e acontecimentos que
influenciaram a formação, desenvolvimento e mudanças.
Comparativo: a compreensão do comportamento humano
pode ser melhor viabilizada pelo estudo comparativo das diferenças e
similitudes entre os diferentes povos, grupos e sociedades, objetivando a
identificação de semelhanças e explicação de divergências.
Monográfico: partindo do pressuposto de que “[...]
qualquer caso que se estude em profundidade pode ser considerado representativo
de muitos outros ou até de todos os casos semelhantes”, podemos analisar todos
os aspectos e fatores que influenciaram determinadas profissões, indivíduos,
instituições, condições, comunidades ou grupos, objetivando a generalização.
Estatístico: “significa redução de fenômenos sociológicos,
políticos, econômicos etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística,
que permite comprovar as relações dos fenômenos entre si e obter generalizações
sobre sua natureza, ocorrência ou significado. Fornece uma descrição
quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado
Tipológico: modelos ou tipos ideais são criados a
partir da análise e comparação de aspectos essenciais de fenômenos sociais
Funcionalista: partindo do pressuposto de que a
sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e
interdependentes, satisfazendo cada uma das suas funções essenciais da vida
social, para entendermos o todo, temos
que compreender as funções de cada parte ou unidade, como integrantes de um
sistema organizado de atividades.
Estruturalista: parte da investigação de um
fenômeno concreto, eleva-se a seguir, ao nível abstrato, por intermédio da
constituição de um modelo que represente o objeto de estudo, retornando, por
fim, ao concreto, dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a
experiência do sujeito social.
(LAKATOS, 2011: 91-96).
TÉCNICAS DE DELINEAMENTO
As técnicas de estudos aplicados à pesquisa jurídica são via de regra as
seguintes.
Pesquisa Bibliográfica.
A mais básica e comum, obrigatória em qualquer modalidade de pesquisa. Usa
qualquer informação publicada (impressa ou eletrônica).
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) A pesquisa bibliográfica
procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em
documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa
descritiva ou experimental (...) quando é feita com o intuito de recolher
informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se
procura resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar.”
Pesquisa Descritiva.
Observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem
manipulá-los
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) Procura descobrir, com a
precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e
conexão com outros, sua natureza e características. Busca conhecer as diversas
situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais
aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como
de grupos e comunidades mais complexas. (...) desenvolve-se principalmente nas
ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser
estudados e cujo registro não consta de documentos.”
Pesquisa Documental.
Faz uso de fontes primárias, de dados históricos, estatísticos, leis,
julgados, arquivos oficiais, registros, arquivos ou relatos pessoais,
documentação da época, são as informações utilizadas em primeira mão, sem
qualquer filtro ou intermediação.
Pesquisa Experimental.
É a pesquisa empírica, que faz um experimento, modelando a realidade
pesquisada para comprovar ou refutar hipóteses indutivas no futuro. Estudo
prospectivo
Para Amado Cervo e Pedro Bervian: “(...) Com a criação de situações de
controle, procura-se evitar a interferência de variáveis intervenientes.
Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a
fim de observar o que acontece com a dependente. Enquanto a pesquisa descritiva
procura classificar, explicar e interpretar os fenômenos que ocorrem, a
pesquisa experimental pretende dizer de que modo ou por que causa o fenômeno é
produzido.”
Pesquisa Ex-Post Facto.
Estudo sobre um fato passado. Como desvendar um crime. Todos os
acontecimentos provas, vítimas, atenuantes estão no passado. Então as hipóteses
são abdutivas fora do controle do pesquisador. Estudo retrospectivo.
Estudo de Corte.
Análise de um grupo, uma amostra, um determinado universo de pesquisa,
frente a um outro grupo de controle.
Levantamento.
Pesquisa quantitativa. Questionário a ser aplicado em grande número de
entrevistados. Se todas as pessoas do universo da pesquisa forem interrogadas
será um levantamento censitário ou parametrizado. Se apenas uma amostra de
pessoas do universo pesquisado, escolhidas de acordo com algum critério forem
inquiridas, então será um levantamento por amostragem ou estatístico.
Pesquisa de Campo.
Pesquisa qualitativa. Se houver entrevistas elas serão menos
estruturadas e mais abrangentes detalhadas que o levantamento quantitativo.
Como depende da observação do pesquisador está sujeita a um alto nível de
subjetividade.
Estudo de Caso.
Estuda um determinado objeto específico profunda e exaustivamente.
Pesquisa-Ação.
Essa pesquisa pressupõe uma intervenção na realidade que será feita pelo
pesquisador e terá impacto no universo pesquisado.
Pesquisa Participante.
O pesquisador também é um participante do evento social estudado.
Mais informações em resumo de Antonio Carlos Gil
GIL, Antonio Carlos. Como classificar as
pesquisas. Disponível em https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0CEEQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.ngd.ufsc.br%2Ffiles%2F2012%2F04%2Fric_CLASSIFICAPESQUISAGIL.doc&ei=jURTU7usHYS_sQTV24H4Aw&usg=AFQjCNF1JnYHJUa86urWge9aAOS2ppUKVA&sig2=zxW5wSu9Nv0J5j_WIb1cJw.
FONTES
Primárias: fontes originárias de dados históricos, estatísticos, leis,
julgados, arquivos oficiais, registros, arquivos ou relatos pessoais,
documentação da época, são as informações utilizadas em primeira mão, sem
qualquer filtro ou intermediação.
Secundárias: informações derivadas da fonte primária original, são
livros, revistas, artigos, trabalhos escritos com o objetivo de analisar e
interpretar as fontes primárias e, normalmente, com o auxílio e consulta de
outras obras. Faz análise, ampliação, comparação etc.
Terciárias: são publicações, tais como enciclopédias ou outros
compêndios, que resumem muitas fontes secundárias e primárias. Manuais, livros
de resumo ou textos introdutórios também podem ser considerados fonte
terciária, na medida em que resumem resultados amplamente aceitos de grandes
quantidades de fontes primárias e secundárias. Faz compilação.
Na Internet é possível encontrar os três tipos de fontes, mas para
utilizar o conteúdo originário da Internet é preciso ter cuidado com a
relevância e a credibilidade da fonte.
Usar base de
dados PLENUN (no site da UNIP em Biblioteca)
Usuário
biblioteca unip
Senha 1337
Outras fontes online confiáveis:
PLÁGIO
Cuidado o plágio é proibido pode resultar em processo administrativo na
universidade e em processo penal.
Crime de plágio é tipificado no art. 184 do Código Penal : "Violar
direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a
1 (um) ano, ou multa"
Inclusive são responsáveis por omissão professor, orientador,
coordenador etc, conforme o art. 13 §2º, do CP: "o dever incube a quem: a)
tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma,
assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento
anterior, criou o risco de ocorrência do resultado".
Tipos
1) Plágio literal = sem
aspas ou sem convenções tipográficas. ABNT
2) Transliteração = sem
referencia no diálogo fictício entre os autores, com palavras deles e próprias.
3) Estrutural = assistente
pega apostila de professor titular acrescenta algumas coisas e torna uma obra
própria. Salame Science = sem constar que já foi escrito aquilo em algum lugar.
Tem que escrever assim: onforme escrito em x, cuja síntese foi y, e dando
continuidade z.
4) Auto-plágio = citar texto
próprio sem aspas. Tem que referenciar se quer revisitar o assunto. Caso do
Chalita tinha tese de Cientista Político, usou mesmo texto incluiu aspectos
jurídicos e defendeu essa temática no Direito.
http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf
O QUE EVITAR
Ao elaborar um texto científico, além das questões metodológicas deve
haver uma atenção especial para algumas condutas a serem evitadas, como plágio,
uso de imagem ou som não autorizados, lesões à propriedade intelectual de outra
pessoa entre outros. Eduardo Bittar simplifica o assunto da seguinte maneira.
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática
da monografia para os cursos de direito. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2013
EVITAR
“Ao se produzir
ciência deve-se estar atento para inúmeros princípios e mandamentos gerais do
direito que estão a delimitar os espectros possivelmente infinios de
manifestação do pensamento. Assim:
a) qualquer ato tendente à disseminação de símbolos
e dísticos nazistas é considerado crime (Lei 7716/89 que define crimes
resultantes de preconceitos de raça ou de cor. Especificamente o art. 20
'Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas,
ornamentos, distintivos propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para
fins de divulgação do nazismo. Pena – reclusão de dois a cinco anos e multa'),
assim como a prática, o induzimento e a incitação à discriminação e ao
preconceito de raça também são apenados rigorosamente em lei ( Lei 7716/89,
art. 20 'Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça,
cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena – reclusão de um a três anos
e multa');
b) a pesquisa científica não pode agredir direitos
fundamentais da pessoa humana, caso contrário estaria colocando-se exatamente
no sentido oposto ao da amplitude defensiva alcançada pelo texto da
Constituição Federal, sustentado que está por inúmeros mandamentos de ordem
internacional (Declaraçaõ dos Direitos do Homem e do Cidadão...);
c) toda e qualquer afronta a direitos da
personalidade (físicos, psíquicos e morias) pode ser passível de séria
repressão civil penal e administrativa, conforme o âmbito, a esfera, a
repercussão e o alcance (uso indevido de cadáver para pesquisa; uso não
autorizado de partes do corpo, ou mesmo do corpo como um todo para pesquisa
científica; realização de pesquisa praticada com técnicas proibidas ou ainda
não reconhecidas cientificamente sobre a psyché do paciente; realiza~cão e
divulgação de pesquiesa não autorizada de dados do paciente ou exposição
pública de sua intimidade sexual...)
d) toda e qualquer manipulação de material e
produtos nucleares ou ainda de material e produtos considerados englobados sob
a égide da lei de biossegurança possui traçado específico, com fins de defesa
da saúde pública;
e) todo e qualquer ato ilícito realizado em
desfavor de obra autêntica anterior, com violação de direito autoral, está
previsto como ato sujeito aos severos sancionamentos civis e penais (Código
Penal Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena -
detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação
consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou
indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação,
execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete
ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:Pena -
reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.' e 'Art. 185 - Atribuir
falsamente a alguém, mediante o uso de nome, pseudônimo ou sinal por ele
adotado para designar seus trabalhos, a autoria de obra literária, científica
ou artística');
f) a pesquisa que se realize em detrimento do
patrimônio alheio, produzindo dívidas, desgastes, gastos indevidos, cessação de
lucros, esgotamento de fontes, demérito profissional... fica sujeita aos
principais regramentos instituídos pelas leis civil e comercial;
g) a afronta direta (o animus jocandi
descaracteriza o caráter ofensivo; o desabono da crítica literária, científica
ou artística não caracteriza ofensa passível de punição) à imagem ou reputação
ou intimidade de alguém (calúnia; injúria; difamação) se sujeita também a uma
série de prescrições, sejam elas de caráter penal, sejam elas de caráter civil,
inclusive solucionando-se esse tipo de afronta através da responsabilidade
civil por dano moral;
h) o plágio, considerado como ato de desrespeito à
autenticidade das criações alheias, também possui previsão legal, e acaba por
provocar sérios ônus para o plagiador.” (BITTAR, 2013: 182-184)
FORMATAÇÃO
Não há
necessidade de se decorar a formatação obrigatória. Vários manuais de consulta
fácil sistematizaram as normas da ABNT.
O manual da
UNIP está disponível em http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/guia.aspx
2.1 Formato
Papel em
branco, formato A4 (21 X 29,7cm).
2.2 Fonte
Fonte
(Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo trabalho.
Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 10
para citações com mais de três linhas, notas de roda pé, paginação, legenda e fonte
das ilustrações e das tabelas;
Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para
(TÍTULO) em maiúsculo e negrito;
Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para
(subtítulo) em minúsculo.
2.3 Margem
Anverso:
margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior 2 cm;
Verso: margem direita e superior de 3 cm;
esquerda e inferior 2 cm;
Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1
Tab), a partir da margem
esquerda;
Recuo de parágrafo para citação com mais de três
linhas: 4 cm da margem esquerda;
Alinhamento do texto: utilizar a opção
“Justificado” do programa Word
(...)
2.4 Espaçamento
Espaço
“Entrelinhas” do texto: 1,5 cm
O espaço simples é usado em: citações de mais de
três linhas, notas de roda pé,
referências, resumos, legendas, ficha
catalográfica;
(...)
3.4.1 Referências (...)
SOBRENOME, Nome. Título do livro: subtítulo (se
houver). Edição. Local: Editora, Ano.
(...)
SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo (se
houver). Local: Editora, Ano. Disponível em: < www.site.com.br>. Acesso
em: dia mês ano.
(...)
Documentação jurídica (legislação, jurisprudência e
doutrina).
Legislação (Constituição, emendas constitucionais,
normas emanadas)
JURISDIÇÃO. Título. numeração. Local: Editora, Ano
de publicação.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva,
1995.
Jurisprudência (decisões judiciais)
JURISDIÇÃO ou Órgão Judiciário Competente. Título.
Numeração. Partes envolvidas (se houver). Local, Data. Dados da publicação.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14.
In:_______. Súmulas. São Paulo: Associação dos advogados do Brasil, 1994.
(...)
Citação direta de até 3 linhas: Devem estar
contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar
citação no interior da citação.
Citação direta com mais de 3 linhas: Devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto
e sem as aspas.
Citação indireta: Baseado na obra do autor
consultado. Nas citações indiretas a indicação das páginas é opcional.
Considerações úteis
para a fase de redação de um trabalho científico, inclusive portanto, para quem
estiver elaborando o Trabalho de Conclusão de Curso:
Conteúdo
recortado de
http://posgraduando.com/blog/10-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-em-sua-tese-ou-dissertacao:
"Escrever um trabalho acadêmico de conclusão de curso é ao mesmo
tempo uma tarefa incrível e árdua. Antes dos confetes e da bandeirada na linha
de chegada haverá momentos de euforia, reflexão, desânimo e desespero, não
necessariamente nesta ordem. Por isso, fizemos uma lista com algumas dicas para
quem está percorrendo este caminho:
1. NÃO PROCRASTINE
Parece mágica: é só sentar em frente ao computador para escrever nosso
trabalho que qualquer coisa na Internet ou na televisão se torna mais atraente
e interessante. De vídeos de humor no YouTube a chamadas sobre a Nana Gouveia
no site da Globo. E é aí que mora o perigo: o tempo passa, o prazo final se
aproxima, e aquilo que poderia ter sido escrito com calma e muito cuidado,
acaba por ser escrito às pressas. A dica aqui é uma só: disciplina. Organize
seu tempo, estabeleça metas diárias, semanais e mensais, e se policie. Está com
bloqueio criativo? Fica encarando o cursor piscando na tela em branco? Pare de
pensar que seu trabalho necessita ser escrito de forma linear, ou seja, do
começo ao fim. Comece escrevendo qualquer parágrafo, trecho ou parte que lhe
vier à cabeça naquele momento. Você irá perceber que após começar, uma ideia
vai puxando outra, e o texto irá fluir naturalmente.
2. NÃO SEJA PERDIDO
Uma frase repetida à exaustão em palestras motivacionais para
empresários é “para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar servirá“.
Pois esta ideia se aplica à elaboração do seu trabalho acadêmico também. Depois
de todo o trabalho de coleta e análise dos dados, e com suas hipóteses e seus
objetivos em mente, escreva suas conclusões. As conclusões não devem ser a
última parte a ser escrita. Devem ser a primeira. Assim, é possível planejar
todo o texto para que ele conduza e prepare o leitor para as conclusões. A
definição das conclusões do trabalho também poderá auxiliá-lo na redação de
todo o texto, principalmente, na discussão dos resultados.
3. NÃO ECONOMIZE NA LEITURA DE ARTIGOS
Em primeiro lugar, ler mais irá lhe auxiliar a escrever melhor. Você
deve ouvir isso desde o ensino fundamental. Acredite, é verdade. Além disso,
ler vários artigos relacionados ao seu tema irá lhe proporcionar maior
segurança na discussão de seus resultados e outras formas de observar seu
problema de pesquisa. Dominar o assunto sobre você está escrevendo e
fundamental, por isso, não tenha preguiça de ler muitos artigos.
4. NÃO SUBESTIME A ABNT
Não existe nada mais chato que formatar um texto segundo as normas da
ABNT. Evite deixar para fazer isso apenas após o término do trabalho, quando
provavelmente estará cansado e sem muita paciência. Aprenda as normas
previamente e já escreva seu texto segundo elas, principalmente se você não
utiliza um gerenciador de citações bibliográficas, como o EndNote, o Mendely ou
o Zotero. Descobrir os autores das citações que você não colocou a referência
enquanto escrevia pode levar um bom tempo, o que torna a tarefa antiprodutiva.
5. NÃO ESPECULE
Evite generalidades, mas abuse dos dados. Generalidades são boas para
conversa de mesa de bar. Cada afirmação do seu texto deve ser capaz de ser
respaldada por dados, informações e interpretações encontradas em artigos e
textos de outros autores ou na sua própria pesquisa. Não importa o que – ou
quem – você usa para embasar suas afirmações, nem que você referencie
explicitamente cada afirmação, mas todas as afirmações precisam ser suportadas
de alguma forma.
6. NÃO COLOQUE EM SEU TEXTO ALGO QUE NÃO SAIBA EXPLICAR
Se você que estudou aquele tema durante meses, “viveu” seu trabalho, e
escreveu o texto, não compreende completamente o que algo significa, imagine
quem está lendo seu trabalho. Existe, portanto, uma enorme possibilidade da
banca perguntar sobre isso. Se for algo imprescindível ao trabalho, trate de
estudar e dominar aquele assunto. Caso contrário, não se complique à toa.
7. NÃO FAÇA UMA “COLCHA DE RETALHOS”
Escrever um trabalho acadêmico é mais do que apenas fornecer informações
ou opiniões de outros autores. Faça uma discussão sobre estas informações,
relacione-as com os seus resultados, com os resultados de outros autores.
Demonstre que você domina o assunto e que consegue tornar o texto mais
agradável, desenvolvendo um estilo próprio.
8. NÃO FIQUE COM APENAS DUAS OPINIÕES
Terminou de escrever seu trabalho? Depois de duas ou três leituras você
e seu orientador provavelmente não conseguirão encontrar mais nenhum erro.
Parece que nós nos “acostumamos” com eles. Por isso, peça para seus colegas de
curso, seu vizinho, seu namorado, sua tia lerem seu trabalho também. Cada
pessoa que ler seu trabalho terá uma visão diferente sobre ele, baseada em sua
história de vida e em seus conhecimentos. Tenho certeza que você irá se
surpreender com o resultado desta dica.
9. NÃO CONFIE EM SEU COMPUTADOR
Tenha cópias do seu trabalho impressas, em seu email, em HD externo e
nas “nuvens” (Google Drive, Dropbox, etc). A lei de Murphy é implacável com a
pós-graduação, portanto é melhor não arriscar. Também não confie em sua impressora
na véspera da entrega do trabalho. Se possível, termine e imprima seu trabalho
com um dia de antecedência para evitar surpresas desagradáveis.
10. NÃO BRIGUE COM SEU ORIENTADOR
Seu orientador não responde seus e-mails, não atende suas chamadas, não
lê seu texto e te bloqueou no Facebook. É complicado, eu sei. Mas conte até dez
e evite discutir desnecessariamente com seu orientador, afinal, você depende
dele. Na hora da defesa, ele pode comprar sua briga ou te jogar para os leões.
Pense nisso.
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Texto adaptado
do original “10 coisas para não fazer na monografia”, de autoria de Ricardo
Oliveira e disponível no DIVERSITÁ BLOG. "
Um comentário:
Erro no link: http://www.oficinadapesquisa.com.br/APOSTILAS/PROJETO_RH/_OF.TIPOS_PESQUISA.PDF
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