23/10/2010

Política na Sociedade do Espetáculo

I Seminário Comunicação e Política na Sociedade do Espetáculo
Organização: Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo
Coordenação: Cláudio Novaes Pinto Coelho

Proposta do Seminário: debater as relações entre as práticas comunicacionais e a vida política dentro do contexto da sociedade do espetáculo, tendo como foco a campanha eleitoral de 2010 e sua cobertura pelas diferentes mídias (impressa e eletrônica). Serão apresentados trabalhos, ainda em fase de desenvolvimento, de membros do grupo de pesquisa, alunos do mestrado e docentes da Cásper Líbero.

Público: membros do grupo de pesquisa e alunos do mestrado

Crédito: o seminário contará 1 crédito para os alunos do mestrado que participarem de toda a programação e apresentarem relatório sobre os principais temas debatidos.

Inscrições:os alunos do mestrado devem se inscrever na Secretaria da Pós ou por e-mail: nalva@casperlibero.edu.br

Programação


Sexta-Feira - 22 de outubro :19-22 horas

Cláudio Novaes Pinto Coelho - Apresentação do Seminário

Espetacularização da política, qual papel que a comunicação exerce nesse contexto.
Papel da mídia está interferindo?
Existe alternativas à espetacularização?
Quais as estratégias comunicacionais do lula, quais seriam as características do lulismo.


Emerson Ike Coan - Linguagem jornalística e publicitária na apresentação dos principais candidatos à Presidência da República na "Folha de S. Paulo"

Redução do espaco jornalístico pela inserção de peças publicitárias

Analise textual (técnicas de persuasão) e retórica (componente sedutivo da publicidade)

Democracia cosmética do Mauricio Sodré (o que comeram os candidatos em comício)

Foto pose tipicamente usado no discurso publicitário é usado no jornalismo sobre os candidatos. Ilustrações, ironias também típicas do discurso publicitário.

Conteúdo político e jornalismo tratado em linguagem rápida e superficial como na publicidade apresentação dos candidatos como produtos apelos a emoção e não à razão.

Estamos vivendo na sociedade do espetáculo no domínio do entretenimento o discurso é PUBLIJORNALÍSTICO aparecer aprazer VS saber prover

Jornal ganha características de revistas.

Maximo valor de atração sensorial e mínimo de informacional.

Debord a sociedade do espetáculo, não deixa dúvida que a política vem sendo espetacularizada. No nosso caso brasileiro é espetacularizada tendenciosamente. Grande mídia apóia implicitamente Serra.




Perguntas

Marcelo Blanco coordena campanha digital da Dilma.
Soninha coordena campanha digital da Soninha.

Principalmente na captura dos votos da Marina estratégias da campanha eletrônica teve de ter mais atenção.

Obama tinha equipe toda para refutar boatos.

Sergio Amadeu analise muito interessante do obama, já era figura conciliadora, como Lula, FHC e Marina. Dilma e Serra são figuras autoritárias. Discurso político é eu não nós.

Boatos atribuídos a partidários do Serra contra a Dilma eram mais bem feitos, atacavam pessoalmente, religiosamente, penalmente, opção sexual, aborto. O vice da Dilma é satanista. Quem produz esses conteúdos não é identificado. Pode ser que sejam controlados por alguém mas oficialmente não há ninguém identificável.

Expectativa de internet como espaco publico que estimule movimentos sociais e cívicos não se comprova. O que há é boataria e pessoas falando de si.

Bem significativo é dado de configuração de internauta.

Hegemonia ideológica da direita não se consegue mobilizar outras visões. Cobertura da mídia é mundo conservador e redes sociais também.

Plínio vai para os debates para trolar para encher o saco, está no lugar errado. Trol é no jargão do internauta aquele que entra no fórum para azucrinar o outro. Chistes, lúdico o tempo todo.

Só pode ser discurso sustentável quem já tem consumo no pré consumo as pessoas já são por natureza sustentáveis. Pobre não tem água energia nem produz lixo.


Canção nova padre augusto usou questão do aborto contra a Dilma.

Redes sociais foi usada para contra propaganda pautantdo a mídia mas de forma diferente da que foi usada pelo Obama. Comunidades contra eram sempre muito mais numerosas que as comunidades dos candidatos. No Chile também aconteceu isso.


Vanderlei de Castro Ezequiel - "Mãe dos pobres": espetacularização das questões sociais nas campanhas eleitorais

Trabalha com tecnologia da informação.

Apelo dos discursos para os pobres

Dados do IPEA 88% abaixo de 5 sal. Mínimos de renda familiar. Então grande maioria da população se sensibiliza pelo apelo aos pobres em época de eleição.

Esse publico é sensível à ajuda e por isso há a espetacularizacao da ajuda.

Pauperismo era questão de polícia, depois, trabalhadores se organizaram a questão social em questão política. Fome falta de habitação miséria saúde. Faz parte da contradição do sistema capitalista, da mais valia.

Estado ator capaz de minimizar efeitos da exploração para impedir revolução, contem as grandes massas.

Promessas são construção de imagens que acabam se relacionando com os eleitores. A sociedade não se relaciona com os candidatos mas sim com as idades projetadas.

Debord candidatos são produtos produzidos, tem marca tem slogan.

Onde fica a contestação? Não existe, é discurso uníssono. Espetaculariza. Origem causa de tudo não é discutida, já está posta. Esconde por tras da falha espetacularizada a ideologia do bem. Isso atrapalha quem vai fazer o bem.

Existe necessidade de sensibilizar grandes massas e esse discurso é muito eficaz. Ideologia é marcante na sociedade do espetáculo. Espetacularizacao interfere nas ações da sociedade. Dominação ideológica, formação de consenso, apaziguamento da questão social.

Como a dominação ideológica perpassa toda a sociedade torna-se fácil a utilização de um mesmo discurso pelos candidatos. Naturalidade da desigualdade.

Pedro Demo livro a Pobreza Política. Alem de não ter é coibido a ter. tem obstáculo a ter. esvaziamento da questão política através da ajuda ou do conselho (se qualifique estude) acaba dificultando a ascensão social.

Homem sem história. Processo de desigualdade se retroalimenta. Cidadania como dádiva se opõe a cidadania conquistada com muita luta social. Promessa de ajuda é canto de sereia. Espetacularizacao é brutal e escandalosa mas é o que temos no Brasil.


Gilda Azevedo dos Anjos - Pior que tá num fica? O espetáculo dos candidatos bizarros e dos famosos no horário político gratuito definindo votos.

Tiririca vira febre na internet e ultrapassa Dilma, Serra e Marina no Google em níveis de acesso. Causa indignação em poucos e diversão na maioria da população. Não faziam conta que não se discutia programa. Apresentação com escárnio.

Milton Santos, livro sobre cidadania.

O que Tiririca representa numa sociedade tão carente como a nossa.

Pior é que horário gratuito não é gratuito é dinheiro público de incentivos fiscais que financia para o povo se informar.

Tiririca 1,36só perde para Eneas 1,55

Performance passou na frente até dos artistas e famosos como mulher pêra, Cameron Brasil Maguila,

Cidadania é papel social contruido moral, institucionalizado socialmente (da Mata 1997)

Em sociedade espetacular o cidadao passa a ser um consumidor assim como o eleitor. Tiririca é um personagem, não aparece como pessoa.

Fato da pessoa ir votar não faz dela um cidadão, não faz a pessoa ativa politicamente nas coisas mais provincianas do dia dia.

O que faz uma pessoa eleger tiririca, disperdiçar o momento tão importante do voto.

Não é protesto é ignorância do eleitor da sua responsabilidade. Sociedade brasileira está de costas para a política. Marco Aurélio Nogueira.

Voto de diversão não de protesto. Gozo prazer é típico da sociedade do espetáculo. Pessoas não tem dimensão do coletivo. Individualismo é um grande mal da sociedade do espetáculo. Deveres dos cidadãos com os demais cidadãos se perdem. O espetáculo acaba organizando a ignorância e o esquecimento do que é conhecido. Quem votou no tiririca não vai lembrar dele.

O apelo maior da campanha do tiririca foi o mundo da casa no mundo da política, como fala Roberto daMata, fala como criança, fala que não sabe o que faz o deputado, traz a mãe e o pai para validar as traquinagens do seu filho. Pessoas não tem nem consciência que Tiririca trouxe para o congresso outros candidatos.

Livro Enio Resende, Doenças sociais. Tiririca é doença social da cultura da esperteza, da transferência da responsabilidade, do imediatismo e superficialismo, da baixa auto-estima, da vergonha da cidadania e patriotismo, do rir da própria desgraça, do conformismo.

Hoje a lógica do espetáculo eu estou bem dane-se o resto.

Lei de Jerson. Baixa noção de civismo, exceção esporte e futebol. Espectador ignorante de tudo é merecedor de nada. Não se pode reformar o detalhe sem suprimir o conjunto.


Newton Duarte Molon - Eleições e Mídias Sociais : Balanço Preliminar.

Historiador. Trabalhou com a espetacularizacao usada por Janio Quadros

Barack Obama primeira campanha com uso de mídias sociais. Campanhas agora tem de levar em conta as mídias sociais. Idéia de que as mídias sociais seriam o futuro já tem uma década.

Pode ser que tenha dimensão democratizante, mas por hora os 3 presidenciáveis não demonstraram isso. Não foi barato, não houve ainda prestação de contas, mas previsão de gastos extrapolou para todos os lados. Foram contratadas verdadeiras forcas tarefas para cuidar das suas imagens

Brasil tem 130 milhões de eleitores 43% menores de 34 anos.

Marco regulatório apressou-se entre eleição de Obama e a nossa. Não houve engajamento popular.

Serra já twittava de abril de 2009. Marina desde janeiro de 2010 estratégia de uso de mídias sociais bem coordenada youtube, twitter e flicker. Dilma entrou em abril de 2010.

Dois tipos de usos clássicos da mídia. Espaco de informação ou espaco de relacionamento. Deposito de informações ganhou disparadamente. Exceção do Serra com Twitter que usava mais interativamente, divulgava peças que assistia etc.

Mídias sociais em Marina e Dilma foram coordenadas, todos articulados, o que aparecia num espaco aparecia no outro. No serra não era isso.

Twitasso 27/9 da Marina. Marina passa Dilma em número de seguidores.

Publico de 16 a 24 anos usam 67% a internet. Faixa que mais usa é das família com mais de 4 mil reais. Nivel superior 87%Internet então tem publico instruído, jovem e rico.

Mídia tem de ser interativa e tem de ser capaz de acionar a colaboração, propostas colaborativas, não é grande inteligência de campanha que mobiliza as pessoas.

Dilma para o BRA continuar mudando
Serra o BRA pode mais e Serra e do bem
Plínio opção pela igualdade
Marina juntos pelo BRA que queremos seja mais um.

O slogan da Marina era o que tinha o apelo mais colaborativo e é a campanha que estava mais coordenada ao uso das mídias sociais. Seduzia jovens, ricos e instruídos de forma colaborativa.

O uso das mídias sociais pela Dilma foi pífio apesar de ter investido muito. Uso ingênuo sem grande estratégia.

O uso da mídia feito pela oposição ao governo, foi uso fascistóide. Daninho aos princípios democráticos. Difusão de boatos, mentiras. Ganhou apelo e gerou rede de colaboração espantosa.




Kátia Saisi - Corrida presidencial 2010: promessas pontuais x escândalos nacionais?

Acompanhou a campanha de 2002 acompanhando discurso jornalístico e de propaganda na TV, na folha e no estado.

Campanha do Serra supremacia dos depoimentos dos populares, pessoas mais simples, só Aécio é uma figura política que apareceu. FHC é omitido e a sigla partidária tb. Edição rápida. Com propostas positivas. Nenhum ataque a Lula. Geração de emprego, saúde e educação com grandes obras. Elevado nível técnico na produção visual, imagética, gráfica (personagem Serrinha que procurava humanizar). Esteve em contato direto com a populaçao. Ataque a Dilma, fala uma coisa faz outra, precisou de padrinho para estar onde está, sigilo, fotos de Dilma com envolvidos em escândalos.

Campanha Plínio ataque PT, PSDB e PV. Contra o vale-tudo da política. Mudança de sistema político para socialista. Convite a participação, site, twittaço.

Rui Pimenta mesma estrutura de 2002. proposta do partido não proposta programática. Defende socialismo. Em 2002 salario mínimo prometido era R$1500, em 2010 mínimo prometido de R$2500. quem bate cartão não vota em patrão socialista

Zé Maria contra burguês vote 16.

Dilma atendimento de demandas pontuais dos indivíduos, nome da coligação, para o Brasil seguir mudando. Presença de Lula sempre. Presença in loco. Fortalecendo imagem de competência. PT não aparece nem outras personalidades alem de Lula. Altíssima qualidade, rapidez velocidade, jingles.

Eymael, repetiu slogan, sempre defesa da democracia crista. Convidava eleitores a debater diretamente com ele na TV Eymael.

Levy Fidelix 3 programas em reprise menos impostos e menos juros.

Marina foco na historia pessoal de superação de dificuldades. Envolvimento Não vai governar sozinha apresenta equipe cada programa teve um tema. Dinâmico curto e muito bem produzido. Pede doação via site. Apoio de personalidades. Desenvolvimento sustentável, combate ao desperdício e a corrupção. Onda verde é o envolvimento engajamento.

Ivan Pinheiro socialista.

Serra e Dilma mudança na continuidade
Marina mudança para novo modelo de política sustentabilidade
Eymael e Levy mudança só da visibilidade social
E os demais mudança de sistema político para o socialismo.

Estratégias de manipulação
Sedução
Provocação
Tentação
Intimidacao


Serra Dilma eu
Plínio ele o partido
Marina nós equipe de governo e povo brasileiro


Democracia de publico propostas ponturais com benefícios imediatos.


Sábado - 23 de outubro : 9:30-12:30 horas

Genilda Alves de Souza - A Publicação dos Resultados de Pesquisas Eleitorais e sua Influência na Intenção de Voto para as Eleições Presidenciais de 2010

Pesquisa é o único dado quantitativo que pode ser comprovado com os resultados das eleições.

Não se contam votos válidos no segundo turno. Ou seja continua a mesma coisa a 15 dias. Midiaticamente o numero como simulacro de si mesmo é explorado como margem de vantagem.

1821 primeira eleição no Brasil para escolher os representantes da Corte de Lisboa
1932 primeira pesquisa eleitoral (acertou eleição de Roosevelt)
1945 ibope realiza a 1ª. Pesquisa no Brasil. Erra.

Opinião publica e estatística não é fixa não é imutável. Pelo contrário.

Almeida, diretor do Data UFF autor do livro A cabeça do eleitor 6 fatores formam a definição de voto
1. Avaliação de gov
2. Identidade dos candidatos
3. Nível de lembrança
4. CV dos candidatos
5. Potencial de crescimento dos candidatos
6. Difícil transferir popularidade e simpatia a menos que governo tenha avaliação superior a 60% (gov lula tem aceitação de 82% por isso chance de transferir popularidade)

Pesquisa é retrato de um momento no qual foi feita.

É confiável?
Verificar os aspectos metodológicos (amostra questionário e trabalho de campo) não metodológicos (data do campo instituto responsável quem contratou a pesquisa)

Quantidades midiatizadas, resultados das pesquisas, são tratadas como verdade objetiva quando sáo na verdade relativas. Encobrem interesses políticos e mercadológicos. Falar que a 15 dias está tudo igual não vende jornal.

geasouza@uol.com.br





Mara Rovida - Jornalismo plural? A apresentação dos candidatos pela Folha de S.Paulo

Nelson Traquina livro porque as notícias são como são.
- expansão da imprensa com o telégrafo.
- comercialização da imprensa (notícias com potencial informativo muito maior que o potencial opinativo) para atingir o maior público possível viabilizando a penny press jornal barado e para público cada vez maior.
- papel social da informação (o quarto poder) democracias estao se estabelecendo. Jornalismo alem de informar e defender interesses do público atua como investigador fiscal.

Isso influencia na formatação do jornalismo
Tratar daquilo que interessa a maioria pluralidade
Valores-notícia (não dá para falar que a 15 dias não acontece nada)
Alcance social resulta em valor de mercado
Técnica que levam à pluralidade

Cobertura das eleições
No BRA cultura da isenção veículos não se declaram a favor de algum candidato ou partido.
Políticos e jornalistas são mediadores sociais segundo Daniel Innerarity, papel do político na sociedade como mediador social)
O mediador atua com a diversidade
Não há consenso, mas contentamento da maioria. Jornalista e político são incapazes de trabalhar com o consenso nunca vai agradar a todos tem de contentar a maioria tendo em mente que sempre vai descontentar alguém

Comentários do público

Na sociedade do espetáculo, política do segredo política do esvaziamento. Político vira produto embalado de uma certa forma para ser vendido. Processo de despolitização. Temos opções limitadas. Pesquisa eleitoral e tempo de horário eleitoral reforçam o que já é. Não existe igualdade de condição. Se o minoritário não tiver dinheiro, apoio político e representatividade não vai ganhar a eleição.


Pesquisa e estatística é a melhor embalagem para a expressão da maioria. É um produto. E inclusive muito caro.

Wagner Belmonte - A Cobertura da Eleição Presidencial de 2010 pela Revista Veja

(retrato de 7 carinhas é como chama a foto das crianças)

Veja 3ª. Maior revista semanl de informação do mundo (ANER, 2010)

Sistematicamente apóia o PSDB. Assim como apoiou Collor.



Heloísa Rocha - A participação do candidato Plínio Sampaio nos debates eleitorais e a repercussão nas mídias sociais

(faltou)


Jaime Patias - A influência de Lula como mito, totem e tabu na campanha eleitoral 2010

Lula mais pragmático, mais moderado, mas no paradigma de Hugo Chávez e Evo Morales.

Mito ganhou as dimensões de mito totem e tabu que poderia também ser simbólico ideológico e mitológico

Discurso era brigar contra governo e empresários para defender o que empregados lutavam.

Mitologia é a ideologia marxista.

Influencia externa: Che Guevara e Lech Walessa sindicalista polonês que depois foi eleito.

Transformação: acaba com o discurso de fúria e raiva Lulinha paz e amor com empresário como vice.

No primeiro mandato leva seus ministros para conhecer o cheiro da pobreza. Homem simples comete os mesmos erros dos pobres. Homem do povo para todos, alma do povo cara da gente, força do povo

No Mensalão Lula é blindado tanto pela situação como pela oposição, devido a proximidade das eleições.

Transita com facilidade entre mercado e social.

Messianismo de lula estimula o ressurgimento de Lázaros como Sarney Collor etc.

Legado de lula:
Crescimento econômico de 37%
Crescimento dos lucros dos bancos de 420%
Políticas sociais assistencialistas
Política externa (amplia relações)

Contudo
Nenhuma reforma estrutural,
Corrupção
Enfraquecimento dos movimentos sociais e sindicatos motivo aprofundamento do neoliberalismo a expansão das políticas sociais.

Para Pedro Demo: um povo pobre não conquistou autodeterminação, não passa de massa de manobras, vê o serviço publico como caridade.

Lula é mito porque é definido como construção mental de algo idealizado sem comprovação, sagrado profético

Totem e tabu
Totem é aquele que protege
Lula supera classificação de mito vira totem e tabu porque ele é o protetor (totem) dos pobres e é intocável (tabu) está acima de tudo
como tivemos getulismo temos agora o lulismo.

A forca de Lula esta no poder pessoal, caudilhismo, é totem de Dilma (protetor de Dilma)

Qual é a dosagem da imagem de Lula? Muito, ofusca Dilma e com pouco Dilma não se sustenta?.

Aniversario de lula 27 de outubro, dia de aniversario de Lula e dia em que ele foi eleito pela primeira vez, foi feito dia da militância nacional.

Estetização da política, espetacularização de Lula tira o foco dos temas cruciais.

Para Debord sociedade do espetáculo invadiu a superfície social define o programa de uma classe dirigente e preside a sua constituição.

Lula é o símbolo de seu discurso, governo se personifica nele, ele é o governo, ele é o Estado, figura mítica, messiânica reforça a sociedade do espetáculo. Sociedade organizada está enfraquecida pelo assistencialismo o que dificulta a colocação de temáticas importantes em discussão .



Sábado - 23 de outubro : 14-17 horas
Fábio Cardoso Marques - A Revista Carta Capital e as Eleições de 2010: uma cobertura alternativa?

Imprensa alternativa conceito da época da ditadura.

Escândalos políticos midiáticos fenômeno contemporâneo como fala Vinicius Lima.

Carta capital, Caros amigos e Brasil de fato são contraponto à grande mídia.

Dois conceitos básicos
Perseu Abraão imprensa alternativa, resistência ä ditadura pq gde imprensa sob censura, jornalistas foram demitidos, procuraram outra profissão ou tiveram final violento. Para Abraão pequenos jornais políticos não eram alternativa a grande imprensa. Não deixavam de ler o globo para ler o pasquim. Eram apenas um contraponto. Dependência dialética que os alternativos tinham da gde imprensa. Os pequenos contrapunham o que tinha sido dito. Jornalistas desses pnos jornais tinham pouco acesso aos políticos. Perspectiva crítica de esquerda.

Bernardo Scisk

Vinícius Lima
Escândalos políticos midiáticos, originam-se de jornalismo investigativo qquer comportamento moral e político desviante. Combinado com comunicação de massa. Prevalece lógica de corrida de cavalo, qual jornalista está a frente das denúncias.


Synésio Cônsolo Filho - As novas formas de participação política no on-line: um estudo da rede social twitter

(faltou)



Gabriel Leão - Os atores sociais na novela eleitoral de 2010

Campanha tem recursos narrativos de uma novela

Heróis são os candidatos.

Os mestres FHC Lula e Chico Mendes

Guardião do limiar STF

Aliados não são amigos, temer PMDB, índio, leal natura

Camaleões ou vira casacas Quércia, bob Jefferson e Gabeira

Pícaro grilo falante Plínio Sampaio apontava as falhas dos heróis

Um herói é a sombra do outro
Comedora de criancinha, batedor de professor e exploradora do nordeste.

Típico de novela discurso dual sem a complexidade do Morin.

Candidato objeto produto bom 40 anos mas pode ser velho. Dilma é subproduto. E Marina é produto novo será que é melhor que o longavida que já está

O mínimo eu e a projeção no herói. Cristofer Lafer.
com o narcisimo crescente é a insegurança que se projeta no herói. Ele vai me salvar.


Gilberto da Silva - - A Campanha de Marina Silva e o Ambientalismo Tardio

Debate rasteiro entre Cesar Benjamin e Carlos Minc. Dec 90 no PT. Ambientalismo é coisa de gay..

2004 discurso no PT de que o meio ambiente é acessório

Marina ficou no governo como ministra 5 anos, 4 meses e 13 dias. Embates com agronegócio. Blairo Maggi (MT)e Ivo Cassol (RO). Período que Marina foi ministra foi de pico de desmatamento.

PAC e entrada da Dilma foi contraponto a mensalao e Zé Dirceu.

PV partido pouco relevante, serve de aluguel, oportunista em suas coligações.

Marina sai vitoriosa e fortalecida mas e o PV vai se consolidar como força de oposição?

Eco- liberalismo é eco-capitalismo empresas sócio responsáveis, definição de Hamilton Pereira e Juarez Guimarães. Ecologia de mercado

Antes as empresas, os políticos eram contra o ambientalismo. Agora são a favor.

Marina não propõe mudanças profundas

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