29/10/2010

MESTRADO TEORIA DA COMUNICAÇÁO

José Eugenio de O. Menezes.

Os símbolos vivem mais que os homens (pegar esse livro na biblioteca)

comunicaçáo é alterada pela tecnologia nova desenvolvida. alem do mass media, convergencia e cooperacao. a comunicacao nao é meio é vinculacao, vinculos que nós criamos para comunicacao interpessoal para comunicacao de meios impressos e por suportes até chegar na comunicacao por meios digitais.

vinculacao nao está fora está em nós mesmos pessoas ao nosso redor sáo pessoas em vinculacao.


pesquisar www.compos.org.br
Revistas da Casper Communicare e Comtempo

nao é para usar o termo a midia mas sim os midia

ver tessália de curitiba

www.adusp.org.br associacao de doscentes da Usp


Morin o enigma do homem
proposta transdisciplinar homo somaticus (corpo), homo sapiens (racionalidade) homo demens (loucura), Homo simbolicus (simbolos) homo religiosus (religiosidade) homo ludens (ludico) homo faber (trabalho) Homo oeconomicus (economia)

processos de vinculaao nao se limitam a racionalidadade entao trivinho tem razao com relacao a implosao da teoria fica so no campo da racionalidade

para próxima aula:
ondas que vinculam corpos primeiro cap do livro do JEOM
vinicius lima primeiro cap. do livro da bibliografia.
wired the web is dead




sexta-feira, 27 de agosto de 2010

deixar o media centrismo. O foco não é o equipamento o meio, mas sim o processo de mediação, de vinculação direta ou nas comunicações mediadas pelos recursos técnicos mais variados.

O foco não é a grandeza dos equipamentos. Mas sim as alegrias e a dor da vinculação das pessoas.

Cultura ocidental perseguiu modelos explicativos que possibilitassem a previsibilidade. Isso é possível no campo das vacinas por exemplo, fundamentada posso aplicar sempre que necessário surgindo novas doenças inclisive. Nos processos de comunicação não é possível teoria de amarrado organizado e montado pode explicar as práticas e tratar a realidade presente e futura. Física mecânica passa para física nuclear e uma física quântica agora também dá margem a imprevisibilidade. Isso que nos interessa na comunicação. Mesmo a comunicação mais intima e clara mistura comunicação e incomunicacao. O que nos interessa é o potencial de vinculação. E nesses vínculos estamos com um corpo. O corpo vai de avião ou na frente do computador. Mas problemas já estão na vinculação privada. Na mediação terciária o problema só aumenta.

Raízes da vinculação é a etologia, estudo do comportamento dos animais, e na biologia.

Tudo que é contado e marketing pessoal ou psicótico que por não ter espaço interior se conta tudo. Não tratando com profundidade, risco das relações ficarem na superficialidade. Vinculo sonoro numa orquestra por exemplo, envolvem o corpo todo. Comunidades sonoras não deixam sair daquele ambiente. Se vizinho toca uma musica não dá para sair. Envolvimento tem algo precioso que é o tempo. Na música tem o tempo precioso do corpo. Tempo do cairos, suspenso. Não é só o ouvido que vibra é todo o corpo.

Filme do Richard Dryfuss, Professor adorável. Filho ajusta motores com base na vibração.

Livro Montagui tocar o significado humano da pele

Dissertação Roseli da Casper estudou jingles.

Gestualidade é necessária mas pode ser explorada negativamente. Política pressupões racionalidade (Habermas), mas o jingle político sai do ambiente da racionalidade e abarca tudo.


Entrevista mineiro
Vinculação primaria entre a entrevistadora e o entrevistado
E terciária porque precisamos de tecnologia para entender a mensagem
Não tem mediação secundária (um usa tecnologia e o outro não)

Economia dos sinais é grandeza dos meios eletrônicos e dos livros mas também é arriscado.

Roupas também são mediação secundaria

Eric de carvalho tem dissertação na casper sobre tatuagem.


Próxima aula: só daqui a 15 dias (intercom)
texto de Venicio A. de Lima no Google groups,
livro do Harry Pross
resumo Harry Pross no egroup


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

MODELOS TEÓRICOS PARA O ESTUDO DAS COMUNICAÇÕES

Institucionalização é recente nos cursos de comunicação no Brasil o primeiro curso é de 1947 na Cásper Líbero

Eventos como www.intercom.org.br tenta misturar acadêmicos com profissionais.

Os 3 primeiros modelos: comunicação como manipulação, persuasão e função. São modelos funcionalistas que estudam a descrição dos processos de comunicação são gestão de comunicação, fazem pesquisa administrativa empírica funcionalista. A gestão das empresas até hoje é feita com base nesses três modelos empíricos funcionalistas. Questões mercadológicas influem sim, mas a definição da comunicação apenas do ponto de vista funcionalista empírico é muito superficial. Se a agulha for hipodérmica é bem provável que possa ser feita a manipulação (Tchakhotin) analise das propagandas dos comunistas e dos nazistas. Para o modelo de persuasão tem de trabalhar na influencia e medir (com ibope e datafolha por exemplo) qual foi o impacto. Para o modelo função, há um sistema, mídia não vai fazer matérias sobre aborto se a sociedade tiver restrições ao assunto, vai tratar mas de forma superficial. Mas controle social leva a Hitler.

Comunicação como informação se interessa por os bytes, as técnicas. Teoria de Shannon e Weaver que eram engenheiros da Bell. Se preocupam portanto com o sinal. Controle do processo de transmissão. Informação para essa teoria são dados processados tecnicamente. Teoria da informação se preocupa se o jornalista com a matéria pronta vai conseguir passar para a gráfica o trabalho exatamente da forma que ele previu, se vai haver compatibilidade técnica, por exemplo.

Comunicação como linguagem é Semiótica se preocupa com o significado da linguagem. São os trabalhos da prof. Ducilia, fotos, papel da mulher na mídia.

Critica dos que tratam a comunicação como mercadoria (como os funcionalistas pensam) produzida pela industria cultural. Escola de Frankfurt. Revista Epitic, economia política da comunicação.

Comunicação como cultura. Funeral que tem político de oposição e da situação é fenômeno cultural. Martin Barbero. Camiseta 8 pares de óculos. Cada uma com uma definição de comunicação. Se vc quer ver pixacao como linguagem usa semiótica de birce, se quer ver como cultura é outra teoria que usa.

Comunicação como diálogo. Encontro de sujeitos interlocutores. Em 2001 dizia-se que era ontologia. Hoje já se percebe que é fenomenologia. As coisas acontecem nas redes por exemplo. Busca um ideal de comunicação que serve para alguma coisa, mas na vida real as habilidades discursivas são desiguais Habbermas. Freire ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, nos educamos juntos mediados pela realidade. Existe para essa vertente um ideal a ser alcançado.

Site Itaú cultural sobre cybercultura tem artigos de todas as tendências artigo do Sergio Amadeu defendendo o software livre.

Livro perca tempo do Ciro Marcondes Filho.

Livro os símbolos vivem mais que os homens explica Harry Pross.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ensaio sobre o homem Ernst Cassirer (neo kantiano). Então Pross é da perspectiva iluminista homem pode se afastar dos símbolos e os analisar.

CAP 1

Realidade é o que vemos e interpretamos como realidade. Não vemos o real o real nos escapa. Realidade é uma construção.

Objetivo é estudar política como prática de cognição comunicativa.

Relação triadica dos signos. Por um lado temos objetos concretos, por outro lado temos o meio a idéia de signo, e em último lugar temos uma consciência interpretante. Moviemento relacional entre os três vértices do triangulo (meio, objeto e interpretação).

Choro sorriso grito manha do bebe não é linguagem é confiança de que há alguém ao seu lado e que vai atender.

Empresas podem ser entendidas da mesma forma como busca de algo contrario ao nada. Busca ambiente de confiança, reconhecimento.

Fato de ser professor da Casper gera em alunos do nordeste na Intercom por exemplo gera relação de vinculo com a marca Casper.

TV e rádio não são experiências cognitivas são relações de confiança pouco importa o conteúdo o que importa é a presença. Confiança que eu existo eu estou aqui. Confiança que o site do Google está lá. Confiança que a globo vai passar a novela. Horário é ritual. Quando o telespectador faz a sua programação rompimento com a ritualística de meio século. CONSCIENCIA PRE PREDICATIVA.

Ordem cognitiva um explica e outro entende. Gestualidade é pré predicativa, por exemplo se o aluno virar de costas.

Comunicação normalmente se preocupa com conteúdo. Harry Pross percebe que há algo antes do conteúdo.

Jovens buscam lugar onde há algo, onde ele é acolhido.

Faculdade é o único lugar de confiança para dizer eu existo. É o lugar da confiança que não é decidido racionalmente. Organiza confiança em algo que torna relevante para ele. Pode ser no trabalho, na igreja universal na faculdade.

Consciência crítica para Harry Pross é saber que os signos são diferentes dos objetos.

CAP 2
Diferença entre signos e símbolos.
Símbolos tem poder de envolvimento que abarca um pacote de informações e sentidos e conjuntos de vivencias, é uma classe de objetos.
Símbolo ser ativista de ONG feminista é um signo mais forte que o próprio nome Luana.

Relação com os símbolos não é mais com um único objeto como são os signos mas sim com uma classe de objetos. Alguns signos terão o poder de condensar um pacote de informações que passa a ter uma vida maior que as pessoas que vivem aquele contexto. Perspectiva simbólica do socialismo, do catolicismo ou de outras ideologias são maiores que as pessoas. Símbolo igreja católica tem história de vida de 2000 anos, Leonoard Boff tem 60 anos.

Nossas relações comunicativas não são só dadas na linguagem. Há símbolos que eu já me encontro dentro. Me cabe decidir se vou continuar a usar. Comunicação não está só no ambiente da linguagem articulada mas sim está inserida em um contexto simbólico. EFEITO GULLIVER. Existem formas de comunicação anteriores a linguagem. E existem formas de comunicação simbólica que são tão PRESENTATIVOS que não se percebe que esta envolvido por ele. Símbolo é tão envolvente que ao nos aproximarmos já estamos envolvido. O que Pross sugere é que se perceba que os símbolos estão lá, deve-se buscar fontes que não vêem os mesmos símbolos.

Símbolo liberal ou socialista não é poroso. Impede que haja diálogo entre as partes. A realidade não é liberal nem socialista.

CAP 3
Casamento símbolo de reconhecimento social não meramente símbolo religioso. Pessoa que atende um pedido de batismo de filho de mãe solteira esquece que é símbolo. Pode simplesmente negar o pedido por não ter ritualística ou acolher com base na visão que apenas se busca simbolismo social.

Estudar comunicação é perceber as brechas de transito entre o que está posto e as possibilidades. Tem de desmontar os signos e remontá-los de acordo com as necessidades. Reconstrói de outra maneira.

Harry Pross vem da época do nazismo. Quando um símbolo está se tornando muito forte é perigoso. Ser corintiano dificulta fato de passar perto de pessoa de camisa verde por exemplo.

Dono do mundo que eu domino, que eu tenho autoconfiança pelos símbolos. Aqui eu sou. O que eu sou não está dado. Eu tenho de construi-lo. Símbolos podem ser modificados ou substituídos. Pode haver ao invés da negociação com o outro a simples exclusão.

Hoje em dia o discurso da diferença é impor minha diferenças aos outros?

Transformar símbolos da academia da universidade em símbolos imutáveis impostos a todo o resto da sociedade é um risco.

CAP 4
Homem adquire valor quando fica em pé. Distingue o estar deitado de estar em pé. Ao ficar em pé demarca lugar autoridade. Nós só sentamos com iguais ou com diferentes que aceitamos como interlocutor.

Ficar em pé gera hierarquia, estar em cima subir na vida.

PARADOXO SIMBOLICO = o símbolo esta ali mesmo quando não se está ciente dele.
Dinheiro não é tudo mas representa tudo
Policial não é o poder mas representa o poder.
Exige persuasão, o símbolo que está colocado está ali para afirmar alguma coisa que não está. É obrigatório fazer declaração de imposto de renda. É obrigatório tocar o hino antes de partida de futebol.

O símbolo como controle, estado se faz presente na nota paulista por exemplo.

TOTEMISMO.
Política é determinada por símbolos não só por pessoas e convicções. Obriga os outros a reconhecer os seus símbolos. Quem não é do grupo é destruído e por vezes morto. A vida política de todos os dias é totêmica. Ao estar envolvido diretamente ou pela omissão, não há a separação entre signo e coisa. Casal da Nicarágua (Imelda) é símbolo de segurança, solidez para a população.

Fiel que quer por a mão no símbolo religioso deixou de perceber a distinção entre o símbolo e a coisa. Quer encostar na cruz porque a cruz é por si o sagrada não simplesmente representa o sagrado.

João Paulo Evaristo Arns: todos nós temos as mãos sujas de sangue.

A ordem é a ordem dos meus signos.

Procissão de Belém confusão porque as pessoas queriam tocar.


24 de setembro de 2010

Compulsão de símbolos ainda que seja uma possibilidade nos faz submeter obrigatoriamente a uma ordem
Para sair de uma ordem obrigatóriamente cai em outra ordem. Para perceber as outras ordens tem de fazer um distanciamento.
Perigo é um conhecimento muito específico impedir o diálogo com os outros conhecimento.

Texto A Fixação das crenças.
Livro: A sociedade do protesto
Livro La violência de los símbolos sociales
Livro Introduccion a la ciência de la comunicacion.

Mecanismo de fixação das crenças e o encantamento e quando está nesse estado perde-se a capacidade de distanciamento.

Fashion week, trabalho, congresso também são ordens simbólicas. Parece que é só lazer ou trabalho mas é uma ordem simbólica.

Desafio de compreender e tolerar as ordens de fora. Desafio é o distanciamento, saber que a vida os valores a pessoa é muito maior que a ordem simbólica. Ex. nasce filho tem de parar a ordem simbólica do mestrado.

Porque as pessoas seguem as outras no twitter? Por causa da nossa compulsão aos símbolos.

O importante é buscar o significado das pessoas seguirem outras. Não os porquês. Os porquês são muito lógico. Temos de entender o que aquela representação trouxe para as pessoas. Jabor é comprado como um mestre um guru que critica ironicamente e o melhor não faz as pessoas se mobilizarem, é passivo.

Ser humano cria representações que tragam significado para o conjunto da vida dele. Algum lugar de representação em que se coloca como tal e é reconhecido como tal.
Ex. franciscanos que andam vestidos como são Francisco de Assis descalços andam por aí conversando com pobres. Começou em Campinas e hoje é tem milhares de rapazes.
Essa representação de usar o símbolo de São Francisco de Assis, é a mesma que usar o símbolo da Tessália. São representações que dão sentido a vida das pessoas.

Gay Talese no fim da guerra todos jornalistas eram filhos de imigrantes, pobres portanto. Hoje os josrnalistas freqüentam os mesmos círculos de amizades dos políticos. Isso prejudica a imparcialidade. E o distanciamento.

Livro Jornalismo e desinformação, muita proximidade também prejudica por exemplo saber se a pessoa é kosovar ou não.

Idolatria pessoas não se represntadas em outra figura tomam o Neymar por exemplo como o que pode solucionar, mesmo que isso tenha tendência ao autoritarismo.

Antes arenistas ou mdbistas ordens fixas. Agora não tem cartilha. Jovens acabam escolhendo a ordem que mais lhe diz respeito.

Cuidado com a palavra mascara. Ela pressupõe uma essência, mas não existe essência sempre há uma ordem simbólica. Claro que as vezes tem violência simbólica (briga de torcidas) mas via de regra não temos de julgar temos de entender que essas ordens simbólicas fazem parte da vida cotidiana.

Claro,escuro, alto e baixo, dentro e fora são experiências polares, DIALÉTICAS, ou é uma coisa ou é outra. FUNCOES PREDICATIVAS.

Entre um ponto e outro tem um espaco para entrar em um grupo tem um respectivo rito de passagem. Quem esta dentro do grupo reivindica para o grupo o dentro contra o fora
Espaco de corredor é altamente relevante. Um mundo dentro e outro mundo fora. Relevante saber quais são os pontos que estão no corredor. Na experiência DIALÓGICA. Percepção do não é determinante para a criança, para sua formação como identificador do outro.


SIMBOLO E SANCAO.
Estado faz simbologia encarnada a ponto de virar ritual
Pessoas se tornam portadoras do símbolo.
Se não houver negociação o símbolo é a coisa.
Mecanismo interno vai escolher um inimigo externo.
Essa relação está presente nos lugares mais insuspeitos.


Universidade e igreja que são lugares de acolhida não seguem como deveriam a horizontalidade, pelo contrario é hierárquico, eu e os outros, dentro e fora isso vem de nossas relações pré predicativas.


Los mass mídia ssao meios de trasportar símbolos por CAMINHOS SIMBOLICOS.
Já não é necessário mandar soldados, só símbolos então ECONOMIA DOS SINAIS

Com a técnica cada vez mais evoluída a separação entre imagem e coisa pode ser mais difícil de ser separada. Separação de símbolo e coisa se torna menos evidente.

FASCINACAO PECULIAR PELO MASS-MEDIA
Efeitos mais persistentes dos mass media não são racionais mas sim emocionais.

O debate entre teorias funcionalistas (EUA) e teoria crítica (Frankfurt)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

contrastaremos primeiras 3 teorias funcionalistas com a teoria 6 (teoria crítica escola de Frankfurt)

funcionalistas fazem pesquisa administrativa úteis para as pessoas que gerenciam empresas de comunicação , que estão preocupadas com estímulos e resposta, preocupadas com o processo.

Contexto de guerra fria. Por exemplo termo vigilância sobre o meio ambiente (olhar o que o outro lado está fazendo).

MODELO DE LASSWELL
ESTRUTURA DA COMUNICAÇÃO
 Quem? Emissor Análise de Controle
 Diz o quê? Mensagem Análise de Conteúdo
 Em que canal? Meio Análise dos meios
 Para quem? Receptor Análise de audiência
 Com que efeito? Efeito Análise de efeitos

Modelo inspirado no modelo de Aristóteles.

FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO
 Vigilância sobre o meio ambiente, meios de comunicação permitem que as pessoas tenham informação para calibrar suas ações no dia a dia. Quem trabalha na bolsa por exemplo está fazendo vigilância o tempo todo.
 Correlação das partes da sociedade em resposta ao meio. Com base nessas informações as pessoas calibram seus contatos.
 Transmissão da herança social de uma geração para a outra. Cuidado com a saúde, com o caminhar, o respeito ao outro no transito já fazem parte da herança, mas meios de comunicação podem às vezes reforçar. Não é somente dos meios mas meios acabam reforçando essa herança.

Palavra função muito relacionada a sistema, meios de comunicação de massa mantém os sistemas.

Comunicação de Massa
Lazarsfeld e Merton (sociólogos EUA)

MASS MEDIA importantes porque estão em todos os lugares. Geração muito marcada pelo poder da propaganda de Hitler

AGULHA HIPODËRMICA um por um é atingido e garantem força aos meios de comunicação. Lazarsfeld e Merton discutem da absolutizacao dessa agulha. Entendem o receptor com senso de realidade. Eficiência não coercitiva mas sim persuasiva. Dá para manipular, mas não pela coerção, mas sim pela persuasão.

1. A preocupação social como os Mass Media
2. O papel social da máquina dos Mass Media
3. Algumas Funções Sociais dos Mass Media
3.1.Função de atribuição de status. Celebridades. Estar presente na media por si só já confere status. Podem emprestar seu status aos produtos, podem influenciar as pessoas a comprar esses produtos.
3.2.Função de reforço das normas sociais. Política Reforçam o status quo. Padrão de como devem ser as pessoas.

1948 por exemplo não havia necessidade de geladeira (água era gelada direto das minas dagua) mas foi criada uma estratégia corporativa para criar a necessidade de compra desse eletrodoméstico.

Ano de 1948 foi ponto de inflexão. No final da guerra e ainda não se sabia ao certo quais seriam os efeitos dos mass media. Informar ao vivo um desastre por exemplo pode gerar pânico.

DISFUNCAO NARCOTIZANTE é a principal colaboração de Lazarsfeld e Merton
Alguns assuntos se tornam banais e nada é feito a respeito.
Até para os educadores é importante: se soterrar aluno com conteúdos eles vão desistir do todo.

Precisamos aprender a esquecer Boris chama de resiliência,

Livros sobre cognição das crianças na rede:”Navegar no ciberspaco” e “games na rede” da Silvia Santanela.

Toni Brandão jornalista que escreve para adolescentes meninos.


Função social da máquina dos mass media, propaganda com objetivos sociais.
Três condições:
6.1. Monopolização divulga pelos meios de comunicação, ausência de contrapropaganda
6.2. Canalização canaliza expectativa que é de todos
6.3. Suplementação faz campanha face a face para reforçar



Escola de Frankfurt
Crítica da Comunicação como Mercadoria
Indústria Cultural

Livro a teoria cr[itica ontem e hoje de Barbara Freitag para quem for usar os frankfurtianos na tese.

Padronização industrial, distribuída de forma racionalizada empresarialmente, o que acaba gerando vulgarização. Fabrica de livros, fábrica de CDs, fábrica de cultura, por isso industria cultural.

Essa industria cultural mostra que o mundo está em ordem.

KANT o que é iluminismo, homem pode pensar com a sua cabeça, IMPERATIVO CATEGÓRICO É A RAZÁO, A LIBERDADE.

INDUSTRIA CULTURAL o imperativo categórico é TU DEVES SUBMETER-SE.

1950 ficou conhecido como ANO SANTO pois veio a nossa senhora aparecida e parou a cidade. A medida que o esclarecimento aumenta a cidade tem outras crenças e desmistificação. Em 1990 Madona, cantora de rock, vem a cidade. A industria cultural remistificou ANTIDESMISTIFICACAO, ocorreu um ANTI-ILUMINISMO.

Industria cultural faz o contrário do Iluminismo que queria que as pessoas pensassem por si mesmas.

Para Umberto Eco (o criador de O nome da Rosa) industria cultural faz o fim do mundo não faz as pessoas melhores para participar da democracia. Umberto Eco denomina de APOCALÍPTICOS E INTEGRADOS.
 “A imagem do Apocalipse ressalta dos textos sobre a cultura de massa;
 a imagem da integração emerge da leitura dos textos da cultura de massa”.
Umberto Eco


Limites do tribunal
 Duvidoso gosto pelo maniqueísmo. (pré predicativo pelo conceito do Harry Pross)

 Reducionismo no qual parece “mais importante a posição de advogado ou acusador que a prática radical do pensamento.

Tribunal é valido para o homo sapiens, desconsidera Homo demens por exemplo.
 Homo Somaticus e Homo Ludens
 Homo Sapiens e Homo Volens
 Homo Loquens e Homo Faber
 Homo Socialis e Symbolicum
 Homo Demens (instabilidade, incerteza...)
 Homo Sapiens Demens
Fonte: MORIN, Edgar. O Enigma do Homem.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

SEMIOTICA
ESCOLA AMERICANA
(próxima aula escola francesa e russa)

Nobel para chinês dissidente nos faz imediatamente chamar Paulo Sergio Pinheiro, ativista de direitos humanos, puxamos para o que conhecemos. Temos apenas um modelo de aberto ou fechado. Democrático ou autoritário.

Para sobreviver no universo caótico inventamos signos.

Peirce tenta descobrir como conhecemos as coisas

OBSERVAÇÃO ABSTRATIVA
Capacidade de observar as coisas pela experiência é uma inteligência científica que todos os seres racionais praticam sem saber que se chama SEMIÓTICA.

Kant chama de categorias os signos. Peirce separa essas categorias em primeiridade, secundidade e terceiridade.

Normalmente ao observar o objeto já quero categorizar transformá-lo em signos. No projeto de pesquisa se deixar tocar pelo objeto. Não perder o frescor do objeto logo de cara transformando-o em signo fixo. Saborear sem amarrar na primeiridade, na secundidade.

Por outro lado na Comunicação estamos a todo momento obrigados a converter em terceiridade. Dizer que alguma coisa é.

Ligar uma coisa a outra SEMIOSE.

Gripe suína tinha lista semiótica de sintomas. Veterinário estuda 2 anos de semiótica porque tem cheiros, sentimentos e circunstäncias que tem de ser lido para diagnosticar o animal, os parentes do cachorro por exemplo não conseguem contar quais são os sintomas.

Entrevista no roda viva com Toscani que escreveu a publicidade é um cadáver que nos sorri

Um Signo é REPRESENTAMEN, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Dirige-se a alguém isto é cria, na mente dessa pessoa, um signo equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido. Ao signo assim criado denomino
INTERPRETANTE do primeiro signo. O signo representa alguma coisa seu objeto. Representa esse objeto não em todos os seus aspectos mas com referencia a um tipo de idéia que eu por vezes, denominei FUNDAMENTO do representamen

Semiótica é a única ciência para a qual Deus existe. =D não como entidade superhumana mas como signo.

Pesquisar livro Os símbolos vivem mais que os homens. (Baitelo, Eugenio, Wulf)

Se for lecionar semiótica na graduação usar o livro Semiótica aplicada de Lucia Santaella.


Filme disponível na Internet “a revolução não será televisionada” golpe de estado contra Chávez. Convite para co autoria de um artigo sobre semiótica usada pelos dois lados. Montagem dos signos é muito importante.

Primeiridade
É o modo de ser daquilo que é tal como é, sem referência a qualquer coisa. Pura qualidade de sentimento.

Secundidade
 Momento da surpresa, do choque, do conflito.

Terceiridade
síntese intelectual [...] pensamento em signo


SEMIOSE ou a;ao do signo
Um signo provoca na mente de uma pessoa um signo equivalente: o interpretante

OBJETO
 Objeto dinâmico: o objeto em si próprio.
“Tudo aquilo sobre o qual podemos pensar ou falar ou ainda o tema que determina o signo”.

 O objeto imediato:
o objeto tal como está representado.
“Aquele aspecto que o signo recorta do objeto dinâmico ao representá-lo”.

INTERPRETANTE
 Interpretante imediato. Tudo aquilo que um signo está apto a produzir em uma mente interpretadora.

 Interpretante dinâmico. Aquilo que o signo efetivamente produz em cada mente singular. Pode ser emocional, energético ou lógico.

 Interpretante em si ou final. Modo como qualquer mente reagiria ao signo, dadas certas condições.

RELAÇAO DOS SIGNOS COM O OBJETO

 Ícone. Mostra uma qualidade que é similar à do objeto a que se reporta.

 Índice. Um signo que mantém uma conexão física ou relacional com seu objeto.

 Símbolo. Um signo que mantém uma relação baseada em uma lei de representação.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

fazer artigo sobre enciclopédia INTERCOM.PDF
Disponível no Google, na fundação Joaquim Nabuco.
Para depois o Luis Mauro colocar no site.

Usar apenas a palavra semiótica não usar semiologia pois é um preciosismo, errado. Congresso de 1973 de estudantes dos signos fez a opção pelo termo semiótica.

Levi Stauss no Brasil assim como Ferdinand Soussir na França começam a pensar as ciências humanas como estrutura. . Apesar da diversidade de culturas. Criança nunca fica sozinho. Cru e cozido denota diferença antropológica.

Ferdinand Soussir tentou desvendar a estrutura de todas as linguagens. Se a pessoa não tem repertório não entende o representado como signo. Então qdo se refere a linguagem se refere a língua. Em Peirce é diferente, toda linguagem, não só a língua é objeto de estudo.

Roland Barthes leitor de Soussir e no ambiente do estruturalismo, tenta estudar objetos com teoria da linguagem de Soussir.

A aula de 1977 no colégio de France: linguagem tem característica quase facista. Obriga a dizer em uma determinada ordem. Somos tão treinados a desenvolver a linguagem que quase somos obrigados a usar a linguagem específica do local, do momento, da situação.

Linguagem da fotografia prescinde a princípio da linguagem pois é fenômeno físico e químico. Escrita da luz = foto grafia.

A confiabilidade da fotografia vem dessa denotação científica. A pessoa que vê não se dá conta da conotação proveniente da edição, dos cortes, das montagens. Mitologia de que fotografia é cópia da realidade.

Paradoxo da fotografia mesmo quem sabe que tudo é montagem. Montagem e manipulação está intrínseca. O desafio é deixar o olhar ciente disso.

Livro de Roland Barthes Mitologias capitulo sobre Strip Tease a hora que o corpo está nu é o momento em que está mais coberto de signos. Maior símbolo possível. Pessoas estarão ofegantes. O natural transformado num signo muito forte.

Luciano Guimarães livro as cores na mídia. Desenvolve a semiótica na cultura.

A cultura tem mecanismos para tratar cada elemento da fotografia como texto cultural. Para Luciano os fenômenos da mídia como texto cultural.

Essa semiótica tem origem na URSS. Não analisa o signo individualmente.

Peirce analisaria cachecol como signo. Barthes estudaria como signo compondo uma imagem. E Luciano entenderia o mesmo cachecol como tecido cultural. Todos os fenômenos da cultura são textos culturais. Está ligado ao ambiente, pode ser usado em um dia e não em outro em um ambiente e não em outro. Descoberta de como são montados esses textos não interessa se a foto foi montada ou cortada, mas sim como é tecido o texto cultural.

Semiótica da cultura nasce com LOTMAN e IVANOV em 1959, russos não são como nós mesma cultura país inteiro. Russos sensíveis ao uso de 2 linguas nas famílias, o que implica no jeito de sentar de comer, carregado portanto de diferentes visões de mundo. Se interessam em saber como esse texto cultural é montado. Textos são sistemas.

Obs. Frankfurtianos (filosóficos) são antes dos soviéticos (antropologia cultural)
Frankfurtianos escaparam do nazismo (Adorno e Hokeirmer) ou morrem na fronteira (Benjamim se suicida).





sexta-feira, 22 de outubro de 2010
ESTUDOS CULTURAIS BRITANICO
Stuart Hall (1932 na Jamaica colônia britânica)

1964 CCCS

Hoggart, Raymond Williams e Stuart Hall

1964 - Universidade de Birmingham
Center for Contemporary Cultural Studies

Relação cultura / comunicação
Cultura como rede de práticas e relações na vida cotidiana.
PARADIGMA DAS MEDIAÇÕES

na America Latina

Precursor Jesus Martin Barbero livro Dos meios às mediações

No Brasil
Mauro Wilton de Souza (ECA/USP) livro coletânea com Jesus Martin Barbero chamado Sujeito: o lado oculto do receptor

Guilhermo Orozco

Nilda Jacks – Querência cultura regional como mediação simbólica.

Mauro Wilton de Souza pesquisas de recepção, pesquisas a respeito da recepção da cibercultura,



Ambos os modelos têm influência marxista como chave de interpretação. .

Stuart Hall de família negra que freqüentava meios sociais brancos na Jamaica. Por isso vai a Inglaterra para estudar literatura em Oxford. No universo dele a leitura marxista justificava a Jamaica deixar de ser colônia e assumir sua independência. Ao estudar a classe trabalhadora britânica percebeu-se que há coisas não explicáveis pelo marxismo tradicional superestrutura (vida cultural, possibilidade de idéias) subestrutura (vida real em que as pessoas estão inseridas. Os operários contudo não recebiam as informações de forma passiva, condição de classe não era o único lutar para interpretar a cultura. Universo cultural não é determinado necessariamente pela condição de classe. O lugar que a pessoa ocupa na sociedade permite pensar determinadas coisas, ter acesso a determinados lugares, mas não é foco determinador. Marx nunca disse ser determinadora a economia. Mas as leituras feitas depois colocaram a situacao economia como determinante da condição humana.

Operários participam também da família, da igreja, do clube, tem pratica cultural não determinada a sua situação de classe social.

Hall vai trabalhar em universidade aberta (onde podem participar os que não podem pagar também).

Precisamos valorizar a influencia marxista para os estudos culturais mas ao mesmo tempo temos de relativizá-las

Barbero nasceu na Espanha e veio para a Colômbia com 25 anos. Meios eram pensados como opressores da classe trabalhadora. Na America Latina até o final da ditadura entendiam-se os meios como mantenedores do status quo, alienantes, manipuladores. Fundamentação estava no marxismo. Que era a leitura que vinha da escola de Frankfurt. Futebol, novela eram considerados alienação das massas. Barbero diferentemente vai estudar as classes trabalhadoras como elas assistem os programas. Ou seja leitura marxista tem de ser complementada pelo estudo da pratica cotidiana das pessoas (mediações). Então tem de estudar a influencia dos meios mas também as mediações que são feitas entre as pessoas. Pratica de vida cotidiana interfere na recepção.

Nilda Jacks analisa novela pedra sobre pedra em uma vila Querência (bem retrato do interior do Rio Grande do Sul musica Querência amada é como um hino do estado). O que interessa na Querência é a pratica cotidiana, a forma de fazer bolo, como tomar chimarrão, fazem dança nos centros de tradições gauchas. Querência lugar onde ele esta em casa. A querência, o lugar, funciona como mediação simbólica da novela. Informação da novela às vezes é recebida como foi prevista e äs vezes é alterada.


Antes a ênfase era classe social (questão econômica) agora não é só econômica ela inclui também a cultura.

Outras mediações podem ser mais fortes que a oficial. Bolsista da FAPESP que teria de mandar relatório semestral de bolsa sanduíche informa que não conseguiu terminar nada pois se apaixonou.

Tem de sentar e ver o que está acontecendo ali PRATICA ETNOGRÁFICA implica a presença do pesquisador naquela situação.


Interpretação da mensagem televisiva (Stuart Hall)

Posição dominante ou preferencial
Sentido da mensagem é decodificado segundo as referências de sua construção.

Posição Negociada
Sentido da mensagem entra em negociação com condições particulares dos interlocutores.

Posição de oposição
O receptor interpreta a mensagem segundo uma postura alternativa. Troca o canal por exemplo, critica tudo que o Galvão fala por exemplo.




Mediação não é intermediação. não é tampouco filtro. não é intervenção ou censura no processo comunicativo.

Mediação

 Como discursividade específica que vincula diferentes temporalidades ou sociabilidades.
 Como estruturas e práticas vinculatórias.
 Como instituição ou local geográfico.


 Mediação: conjunto de elementos que intervêm na estruturação, organização e reorganização da percepção da realidade em que está inserido o receptor (JACKS)

 A prática da comunicação inclui
 Sociabilidade
 Ritualidade
 Tecnicidade (MARTÍN-BARBERO)


Cultura eletrônica ainda precisa ser estudada
 Cultura oral (lógica do relato)

 Cultura escrita (lógica do argumento)

 Cultura eletrônica (?) ainda não se sabe ao certo qual é a lógica.



Leis fundadoras da cibercultura.
Liberdade de emissão pode emitir de qq lugar
Reconfiguração de redes
Reconfiguração dos formatos midiáticos e práticas sociais

Conceitos continuam valendo todos só que a tecnologia que está utilizando não está vinculada a um pólo emissor.

Ciberespaco é nova sociabilidade, individualismo exacerbado. Heideger técnica e sociedade Livro Ensaios e conferencia.

Estamos treinados a fazer conexões, espaço de pensamento, tecnologia muda velocidade de pensamento e o jeito de fazer as conexões. Técnica problematiza o pensamento. Tecnologias permitem inclusive pensar o que é pensar, o que é o homem, o que é o pensamento. Questionar o que é pensar agora que as tecnologias estão no meio. Técnica era estudada como instrumentalidade do objeto. Passa a ser possibilidade interpeladora: equipamento altera o jeito de ver as coisas.

Historicamente filosofia produz conhecimento sob o eixo sujeito-objeto filosofia disjuntiva. Mas agora analisando por exemplo um baile funk eu sou sujeito e objeto. Então agora .os sujeitos são quase sujeitos e quase objetos. Já estamos misturados. Quase sujeitos e objetos como Morin sugere. Ao invés de usar receptor usar o termo interlocutor. É protagonista, conceito de mediações, onde está o camarada.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Etiene tradutor é professor da Unicamp, curso de multimeios, é antropólogo que trabalha com índios no interior do Brasil MT.

WINKIN
Perspectiva diferente na comunicação.
Critica o modelo linear (telégrafo) da comunicação e apresenta o modelo orquestral.

MODELO LINEAR teoria matemática da informação. ligado a técnica. Origem na Cia Bell telefônica. Espera-se que a técnica esteja funcionando. Winkin critica
• SHANNON que se preocupa com o problema da transmissão da informação, codificação e decodificação. Informação no sentido da estatística, da matemática. Impulsos elétricos (não digitais como é hj). Campo da engenharia. Preocupado com a qualidade do sinal elétrico para melhorar a transmissao. TEORIA DA INFORMAÇAO. Ruído atrapalha a comunicação. Fonte é pessoa emissor é máquina receptor maquina e destinatário pessoa.
• WIENER importante para a gênese da cibernética, prevê retroação. Ambiente marcado por um sistema em que um elemento interfere no anterior. Modelo retroativo (circular). Timoneiro = cibernéticos (em grego). Usa a cibernetica para controlar os sistemas de balística da aeronáutica . fenômenos humanos não são só ação e reação as circunstancias interferem. Dados do input interferem no output e vice e versa. Não se trata de estímulo e resposta. Há outros fatores envolvidos.

TEORIA DOS SISTEMAS tem elementos que ajudam a entender a comunicação orquestral.

• GREGORY BETSON livro Naven escreve na déc de 30 descobriu que a antropologia pode ser influenciada por sua própria atuação ciberneticamente, mas na época ainda não conhecia a cibernética. Foi para nova guiné.


MODELO ORQUESTRAL ligado a cultura. Colégio invisível nas imediações de Palo Alto. Campo das ciências humanas sociais aplicadas. Ruído é fundamental.

Os autores citados por Winkin se encontraram muito pouco. Mais por trocas de arquivos.

Nossa cabeça é cartesiana ainda estamos pensando em dualidades, não estamos acostumados a pensar em termos sistêmicos.

A teoria geral dos sistemas afeta não só a comunicação como todas as ciências o que estou estudando é um complexo de elementos em interação.

Sistema é um complexo de elementos em interação. Carro forcado a situações novas quebra. Homem forcado enlouquece pira mas pode criar algo não planejado não previsto não quebra.

Na nossa formação o sujeito esta separado do objeto. Mas na realidade o sujeito se relaciona com o objeto a influencia é retroativa.

Morin substitui a palavra dialética (da teoria marxista) pela palavra dialógica. Para prever a influencia do objeto.

O desafio continua o mesmo: a inclusão do outro, a diferença é muito importante. Mas é muito difícil. Diálogo não é tão simples.

Winkin nasceu em 1956 e o Morin tem 90 anos.

Olhar para o objeto pode ser mais importante que correr em busca de teorias.

Exemplo de música sobre detalhes do dia a dia.

Exemplo de reportagem sobre Timor Leste.

VATISLAVIK é impossível a pessoa não se comunicar. Não existe individuo doente mental, ele esta relacionado a uma família.. as doenças são formatadas e reforçadas pela família. Modificação dentro de um sistema ou a modificação do próprio sistema. Cura é modificação do sistema todo. Tratar doenças é questão sistêmica, tem de ser analisada dentro de um conjunto.

BIRDSWHISTELL descreve uma infinidade de gestos e códigos mantém o sistema em atuação e realizam modificações cruzadas. Um gesto tem de ser lido no meio de um processo de interação. Um individuo só não comunica ele só pode fazer parte de um processo de comunicação quando tem mais indivíduos. Processo comunicativo já está acontecendo quando entramos nele. O casamento inicia a muito tempo antes da cerimônia quando começa a ser organizado e como instituição existe há séculos.

EDUARD HALL (não confundir com Stuart Hall) modalidades de distância. Proximidade. Como reagimos ao corpo do outro que esta a nossa frente. Em alguns em posso tocar em outros mantenho a distancia. Intima, pessoal, social e pública.

Carl Sagan Whale Communication. Não somos autores da comunicação participamos de um processo de comunicação. Inclusive outras criaturas como as baleias se comunicam. When it comes to communication, anything is possible.

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