Por
Danielle Denny
Aula
sobre Sustentabilidade nas organizações, ministrada por Danielle Denny, em
14/5/12, na Cásper Líbero, para a turma do terceiro ano de Relações Públicas.
Enfoque:
Comunicação relacionada a causas sócio-ambientais e à efetiva responsabilidade
sócio-ambiental das organizações.
Objetivos:
mostrar os principais instrumentos, modelos, certificações e órgãos
relacionados à sustentabilidade das organizações. Ressaltar o papel da
Comunicação na mudança de atitude e comportamento para a ética e
sustentabilidade das organizações
Ecologia
da Comunicação
•
Toda
comunicação começa e termina no corpo, conforme Harry Pross (PROSS, 1980)
•
Assim,
para a comunicação é imprescindível o corpo vivo
•
Contudo,
historicamente pouca atenção tem sido dispensada para a sustentabilidade das
relações, inclusive comunicacionais
•
Por
exemplo: A magreza estampada nas capas de revista pode gerar graves males à
saúde se as pessoas forçarem seus corpos para caber nessas imagens
•
As
pessoas consomem as imagens, mas também as imagens consomem as pessoas, como
explica Norval Baitello através do conceito de iconofagia (Baitello, 2005)
•
A
consciência desse ambiente comunicacional é imprescindível para o
empoderamento. Aqueles que não se fazem representar pelos formadores de
opinião, nem estão aptos a se apropriarem dos meios para se fazerem ouvir, a
grande parte das minorias, os sem voz,
permanecem excluídos do diálogo social, como identifica Vicente Romano
(Romano, 2010)
Histórico
•
A
emergência da questão ambiental: a globalização o dos impactos (a partir da déc
1960)
•
Desde
ECO 1972 conflito entre: PRESERVACIONISTAS (ligados aos países centrais, manter
intocável) x CONSERVACIONISTAS (tese dos países periféricos, possibilidade de
explorar recursos naturais de forma racional, equilibrada para promover
desenvolvimento)
•
BRASIL
faz LEITURA HISTÓRICA: não somos responsáveis pela conta ambiental. Começamos a
nos desenvolver no século XX. Os países desenvolvidos estão há séculos poluindo
•
Nosso
balanço energético é limpo, graças à hidrelétricas. Nosso desafio pode ser
desenvolver, mantendo a matriz energética limpa (75% das emissões brasileiras
vêm das queimadas da Amazônia)
•
Somos
cooperativos, mas somos pragmáticos, em custos e benefícios, temos de defender
nossa soberania e a nossa possibilidade de desenvolvimento.
Economia
verde
•
A
Rio + 20 terá dois temas: economia verde
no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o
desenvolvimento sustentável
•
Na
Rio 92 houve intensa participação da sociedade civil em debates da ONU, que
passou a se chamar de “espírito do Rio”.
•
Na
Rio +20 pode haver engajamento semelhante das empresas, principalmente por meio
de entidades como a ICC.
•
O
desperdício de recursos ambientais representa cada vez mais custos, as empresas
que não investirem em tecnologias verdes e em efetivo comprometimento
socioambiental vão perder competitividade. Visto por esse prisma, os ideais
verdes se tornam bem pragmáticos. Sustentabilidade seria garantir rentabilidade
com ética e responsabilidade socioambiental, sem maquiagem verde, mas com
efetivo comprometimento para fomentar a economia verde.
•
Pouco
adianta executivos e formadores de opinião pensarem em ações isoladas,
dissimuladoras. Têm de investir em tecnologia e em governança, para criar uma
estrutura que propicie a sustentabilidade. Só assim será possível aproveitar a
janela de oportunidade e se lançar à frente dos concorrentes, para implementar
um modelo de negócio rentável e socio-ambientalmente responsável.
Global Compact
Diretrizes
da OCDE (Organização para a cooperação e desenvolvimento econômico) para
empresas multinacionais
Global
Reporting Initiative (GRI)
Norma
ISO 14000
Índice
Dow Jones de Sustentabilidade (IDJS)
Lei
Sarbanes-Oxley
ISE
– Índice de Sustentabilidade Empresarial (BOVESPA)
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