02/07/2011

"Gente diferenciada" em Viena


Por Danielle Denny

02/07/2011 sábado


Maratona de estudos das 9h às 16h, com uma hora de almoço. Muita teoria da comunicação e epistemologia. A palestra sobre filmes turcos, apesar de ansiosamente esperada, decepcionou tendo em vista o excesso de números e análises quantitativas.

O restaurante em que almoçamos na universidade tem a sua própria Brauerei (cervejaria) meio litro de cerveja preta com gostinho de lichia foi pouco!

O grupo todo terminou o evento tão cansado que não conseguiu articular passeios conjuntos internacionais.

Fizemos o grupo do nosso quarto, o trio e meio. Combinamos com os outros brasileiros de irmos assistir W.A.Mozart – Réquiem, na Karlskirche, 04. Wieden. Mas desanimamos. Preferimos aproveitar o sol noturno para fazer um piquenique na frente da Votivkirche (igreja gótica de tirar o fôlego) e depois passear de bonde.

Arquitetura sensacional. Mas infelizmente nesse passeio tive a oportunidade de experimentar o preconceito vienense duas vezes.

Ao pedir informação a um senhor, ele respondeu que não tinha nenhum dinheiro (achou que, porque eu carregava um BB, eu era mendiga). E depois, como meu pé começou a doer, calcei um par de meias pretas de algodão, porém eu estava de sandálias e vestindo saia (ou seja, em desacordo com todas as leis da moda, tomara que não tenham fotografado!). Ao entrar em um café o garçom me mediu descaradamente da cabeça aos pés e se negou a me deixar usar o toalete. Cena digna de comédia pastelão, o olhar do cara foi super caricaturado.

Tentamos pela segunda vez sair para dançar. Mas não encontramos nada além da Flex, disco notória pelas festas eletrônicas às terças-feiras.

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