LOG BOOK DE VIAGEM
LOG BOOK DE VIAGEM 1
DOMINGO, 14 DE MARÇO DE 2010 1
BYE BYE SP: CONCURSO 2
SALÃO DE BELEZA 2
AEROPORTO 2
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2010 3
CHAPADA DOS GUIMARÃES 3
TERÇA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2010 4
TRANSPANTANEIRA 4
QUARTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2010 4
NOBRES: MERGULHO DE CILINDRO NO SALOBÃO 4
QUINTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2010 5
NOBRES: RALLY LAGOA AZUL 5
SEXTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2010 5
CUIABÁ: OPERAÇÃO CARRO 6
CHOPP NO AZEITONA 6
SÁBADO, 20 DE MARÇO DE 2010 6
PORTO VELHO RO 6
Domingo, 14 de março de 2010
Estamos quase saindo da cidade
Bye Bye SP: Concurso
Início da despedida às 7 h ida e volta da Aclimação onde foi a prova do BOB de fiscal do trabalho.
Enquanto uns quebram a cabeça outros se deleitam na piscina do Pacaembu: 3km de natação seguindo treino da Marcelle.
Entre 12h e 15 h, almoço com BOB no rodízio japa na Liberdade. Outra ida e volta da Aclimação.
Salão de beleza
E enquanto uns quebram a cabeça pela segunda vez no dia, outros passam o dia de madame no salão. Serviço quase completo pela fortuna de R$470.
Tinha esquecido como me irrita papo de salão: o que você faz? O que seu marido faz? Onde você mora?
Inventei um avatar incrível: fui fotógrafa que cuida do lay out do site do Mackenzie enquanto BOB trabalha com desenvolvimento de software para a Itelecom, empresa nova no ramo de TV para celular ah e moro em Moema. Quanta criatividade!
Outra ida e volta da Aclimação.
Assim que BOB voltou da prova começamos a arrumação de malas. Demorou horas.
Quando terminamos o processo de preparação para a partida BOB foi buscar um carro. Conseguiu parar uma taxista vovó na Angélica. A senhorinha foi a 60km/h na Ayrton Senna e não mudava de marcha além da terceira. O carro dava cada tranco! Mas coitada, ela tem 68 anos, trabalha há 15 como taxista porque ficou viúva há 18 anos.
Aeroporto
Chegando em Guarulhos, encaramos as filas de malas e check in com descontração, tirando fotos e fofocando sobre a caricata vovozinha taxista.
Depois tomamos um chococafé na Kopenhaguen
Fomos até a ANVISA, buscar o certificado internacional de vacinação, para entrarmos na Bolívia.
Embarcamos no horário, mas o vôo ficou esperando uma pessoa de conexão.
Depois da decolagem, a viagem foi rapidinha: 1:55h de tempo de vôo.
O aeroporto de Várzea Grande é pequeno mas moderno e arrumadinho.
Alugamos um carro no aeroporto. O locador marcava presença pois estava super perfumado.
Procurando o Hostel International, fizemos um passeio por Cuiabá de madrugada. Tinha muitos boêmios ainda nas ruas, apesar de ser segunda feira.
O Hosteling Internacional com portaria 24h estava fechado.
Como estávamos sem teto resolvemos discutir a estratégia para o inicio de viagem comendo. Rodamos Cuiabá mas o melhor local para comer àquela hora nos pareceu ser o AM/PM de um posto de gasolina. Só a fome para nos fazer encarar um mortadela com queijo e tomate e um hambúrguer com presunto e queijo esquentados no microondas e acompanhados de energético e de suco de banana e seguidos de batata chips sabor raspas de limão. Resolvemos seguir viagem até a Chapada.
Paramos numa farmácia para comprar escova e usar toillet. Os atendentes deram várias dicas sobre a Chapada, inclusive nos ensinaram o melhor caminho, desviando de uma comunidade um pouco perigosa.
Pegamos a estrada até Chapada dos Guimarães sem dormir, direto do aeroporto, do concurso, do salão, da piscina etc.
Aproveitamos o amanhecer para tirar várias fotos das grandes formações rochosas da chapada. Os mirantes àquele horário era todo nosso.
Segunda-feira, 15 de março de 2010
Chapada dos Guimarães
Depois de pararmos em alguns mirantes, resolvemos conhecer a maior cachoeira da Chapada. Mas àquela hora ainda não podíamos entrar. Tínhamos de esperar abrir o parque. Por isso tiramos uma soneca no estacionamento do parque para aguardar abertura da Cachoeira Véu Da Noiva.
Porque fazia muito calor e havia uma mosquinha incomodando, fomos para o centro da cidade Chapada dos Guimarães.
Por sorte um guia turístico chato escapou de nós. BOB tinha combinado que iríamos com ele e um casal fazer um passeio de caminhada, enquanto BOB me chamava, o guia desapareceu sem deixar vestígio.
Depois encontramos com ele na trilha, de um diálogo de 20 palavras já dava para perceber que ele era cheio de si e vazio de informações interessantes para os visitantes da chapada. Foi um golpe de sorte ele ter saído sem nós.
Graças a esse desaparecimento dele encontramos uma pousada mais baratinha, na frente da praça central, com rede wifi e com todo o pessoal muito simpático, que nos colocou em contato com o melhor guia da região:
Seu Zé, exatamente no dia do 79 aniversário dele: “não sou educado mas sou andado”. Conhecia os caminhos como ninguém pois foi para a Chapada há 30 anos, quando não havia nada de infra. E tinha um super olho fotográfico, tirou ótimas fotos do casal Paulo. Alem disso participou da repressão de Jacarecanga e Aragarças como militar. Tinha muita história para contar.
Conhecemos uma caverna imensa, cuja trilha de acesso passava pelo cerrado florido e tinha pontes como as dos filmes de Indiana Jones. Encontramos duas tocas de corujas, com um casal de corujas dentro. Havia formações rochosas da época que o cerrado era mar, fazendo esculturas inusitadas que foram o cenário perfeito para várias fotos. Tomamos água em copos feitos de folhas. E cheiramos limãozinho do campo para recuperar o ânimo.
O ápice do passeio foi a Lagoa Azul. No final da caverna. Era uma piscina natural com água transparente azulada, fundo arenoso de calcário branco e o teto da caverna cheio de maritacas. Pena que a bateria da máquina acabou. Almojanta foi no próprio galpão onde se paga as entradas e se pega os protetores de couro para as panturrilhas. Como falei que não comia galinha caipira prepararam uma super farofa de banana e dois ovos especialmente para a veggie. Na volta mal me agüentava de olhos abertos. Levamos seu Zé na casa dele.
• Prometi um albinho com algumas fotos que deve ser enviado pelo correio, o entregador do correio mora na casa ao lado, inclusive. Para não esquecer o endereço vou anotar aqui: José Paulino dos Santos, rua 15, quadra 06, casa 10, COHAB nova, Chapada dos Guimarães, MT fones (65) 9225-0035/3301-2579
Terça-feira, 16 de março de 2010
Apiário de abelhas amarelas. R$70 em mel em favo e doce de leite com morango. E trouxemos uma abelha amarela de brinde no carro. Ai que medo da criatura!
Paradas em mirantes para fotos na chapada.
Estrada até Poconé, para pegar a transpantaneira. Incrível como as estradinhas de mão dupla comportam inúmeras carretas e caminhões. Ficamos intrigados sobre o rumo de tanta carga. Descartamos a possibilidade de ser para o porto de Cárceres pois o volume de carga na BR307 que levava a Cárceres era bem menor. Nosso mapa de 2004 não dava uma descrição clara das possibilidades.
Seguindo placas confusas e indicações contraditórias de pessoas ao longo da rodovia pegamos o caminho mais longo para Poconé. Quase chegando em Cárceres.
Foi bom pois a estrada que ligava esse ponto da estrada de Cárceres à Poconé estava recém asfaltado e dado o fraco movimento conseguimos ver vários animais, inclusive uma revoada tucana. E uma cobra atravessando a rodovia.
Passamos por um Quilombo.
Na cidade de Poconé comemos banana chips produzida nesse quilombo e picolé goiano. Conforme o caminhoneiro do sorvete, Goiânia fica a 12 horas de Poconé. Mas a distribuição de Poconé vem de Cuiabá em caminhão refrigerado.
No posto de informações não havia mapas da transpantaneira só mapas da cidade de Poconé, que tem 6 ruas.
Transpantaneira
No horário que chegamos todos os pássaros estavam por perto: tuiuiú, araras, tucanos, muitos outros que desconheço o nome. Fora jacarés, cobra, sapos e pacas.
Foi um safári fotográfico gratuito. Com direito a foto do entardecer digna de National Geographic. Conhecemos um fotógrafo e um vídeo maker pescando.
Nos40 km de transpantaneira que percorremos a estrada de chão estava em ótimo estado e as pontes também.
De volta a Cuiabá combinamos uma reunião sobre mergulho na sorveteria Delícias do Cerrado. Uma centena de sabores de picolés de frutas da região. Depois happy hour no Choppão. Ainda bem que conseguimos entrar no Hostel Internacional. Temia que ficássemos de fora novamente. O gordinho da recepção deve ter ficado intimidado pela minha ameaça de jogar pedras na vidraça caso ele não nos abrisse a porta.
Quarta-feira, 17 de março de 2010
Viagem seguindo Land Rover do dive máster Edson e seu sobrinho Danilo da Toca do Mergulho. No caminho tivemos a idéia de propor um site para divulgar as notícias, os passeios e outras coisas da região. Projeto terá 3 frentes: governo, universidade e iniciativa privada.
Nobres: Mergulho de cilindro no Salobão
Destino Salobão: lagoa que é uma nascente d’agua. Edson deixou eu me divertir com a sua cybershot, tirei várias fotos sub legais.
Depois tentativa de mergulho na cachoeira do Tombador, mas visibilidade não colaborou. Valeu pela hidromassagem. Conhecemos um casal muito simpático donos do posto Xaxim, na entrada de Nobres ela estuda Administração e ele voa de parapente. No posto tem um capuccino frozen por R$5 que é uma perdição.
Na volta para Nobres ficamos na pousada Mangueiras e fomos tomar uma cervejinha cristal na peixaria do gordo. Comemos um peixe com molho de coco e mandioca!
Depois 5 bolas de sorvete por R$4.
Quinta-feira, 18 de março de 2010
Mudamos para um quarto com ar condicionado. Aqui como no Rio de Janeiro ar condicionado não é luxo é eletrodoméstico de primeira necessidade.
No café conhecemos um casal do norte do Paraná e a filha deles que trabalha no TCE do MT. Eles foram seguindo a gente pela mesma estrada que pegamos para o Salobao no dia anterior.
Nobres: Rally lagoa azul
Era para chegarmos até o Recanto Encantado e falarmos com o Cleber (por sugestão do Edson) mas a estrada de chão para frente do Salobão estava péssima, esburacada e alagada. O gol alugado quebrou, soltou um lado do peito de aço (como eles chamam aqui o protetor do Carter). Por sorte o pessoal que conhecemos na pousada estava nos seguindo e nos deram uma carona até a vila, no ar condicionado e conversando sobre concursos da área fiscal e sobre a viagem deles de 10 dias para Manaus.
Almoçamos muito bem na pousada Bom Garden. R$13 o comercial para 2 pessoas. E R$3,5 a cerveja.
Depois do almoço BOB foi arrumar o carro e eu fui me banhar no Estivado, um braço de rio onde as Pirapitangas acostumaram ficar. Muito divertido fazê-las pular para pegar bolotinhas de ração.
Quando BOB chegou, contou da aventura de 20km na garupa de uma motoca a milhão, com um magrinho que explicou que as montanhas em Nobre separam o Norte do Sul e que a água de um lado da montanha corre para um lado e para o contrário do outro lado da montanha. Por isso as pessoas da região são as mais sabidas do mundo, porque usam as duas partes do cérebro. Bob tomou um banho rapidinho com as Pirapitangas e fomos para a Lagoa das Araras. Fotos lindas dos pássaros e das palmeiras de buriti com raízes submersas na lagoa.
• Prometi enviar para a Cláudia a filha do trio de anjos da guarda as fotos que tirei dela e dos pais
Volta para a cidade de Nobres, 3h de estrada de chão, mais sorvete baratinho acompanhado de banana chips feita no quilombo próximo.
Sexta-feira, 19 de março de 2010
Super café da manhã com pão de queijo caseiro fresquinho e muitas frutas geladas. Checados os emails da semana. Volta para Cuiabá. Combinamos de tentar fazer uma revista da nossa viagem. Com fotos e textos. O título será Geografia Nacional 01! Fiquei de procurar saber qual é o melhor programa para tanto e cotar preço em lab fotográfico de um fotobook e de uma gráfica para uma revista em papel brilhante.
Cuiabá: operação carro
Ao chegar em Cuiabá já paramos no mecânico para arrumar o peito de aço, sem conserto. Mas arrumamos a calota na marreta. Depois fomos em busca da rua Palaleia Felinto Muller! Era a paralela! Casal muito simpático da SOS parabrisas arrumou nosso vidro em 15 min. Por R$30. depois fomos tomar guaraná na casa do guaraná, eles vendem guaraná como se fosse fumo de corda: vários tipos de guaraná. Compramos logo os mais fortes, para estudar a noite toda!
Saímos em busca da peixaria Ximbanamanga, mas tava fechada.
Deixamos o carro no lava a jato.
Chopp no Azeitona
E fomos tomar chopp no Bar do Azeitona, mega cremoso. BOB tomou foi um banho de chuva quando foi buscar o carro no lava a jato.
Trocando idéia com o dono do lava a jato, descobriu que era um delegado paulista que viera para o MT há 30 anos e cujo filho termina curso de direito este ano e pretende prestar o mesmo concurso do pai.
Ao se despedir e andar com o carro percebe que o banco do motorista estava solto. BOB quase caiu para trás, o pedal escapou do pé, ficou guiando como anão. Por sorte o filho do delegado, depois de muito custo, conseguiu colocar o banco nos trilhos.
Na Hertz reclamaram do protetor de carter, só. Vidro, risco, banco passaram batido.
O avião que era para sair 21h saiu 23:30. Foi bom pois deu tempo de comprar lembrancinhas e tirar foto com viola sem buraco no meio, típica da região.
No avião conheci uma moradora de Porto Velho que indicou a cachoeirinha, das 3 cachoeiras da redondeza de Porto Velho é a mais conhecida. Falou também que a noite de sexta ainda poderia ser aproveitada na Calcada da Fama e no Bar Informal, que fica na Av. das Nações Unidas, perto do hotel vila rica.
• Prometi mandar email com petição de indenização no juizado especial de pequenas causas, para atraso de bagagem: priscila.melgar@bcsul.com.br.
Chegamos ao hotel exaustos, como a suíte era muito boa, ampla e novinha, resolvemos aproveitar o hotel mesmo, nem fomos para os barzinhos que a Priscila recomendou.
Sábado, 20 de março de 2010
Porto Velho RO
Começamos o dia com uma super caminhada estilo Franklin: 6,8km sob sol escaldante. O primeiro destino foi a rodoviária para comprarmos as passagens para o hotel na selva. Depois seguimos rumo ao centro histórico. O caminho, cheio de lojas de primeiro mundo intercaladas com bibocas dignas dos quinhões mais remotos da África, causa muita estranheza.
Era a sensação de uma Oscar Freire misturada com o Largo da Batata.
Havia 3 clinicas de cirurgia plástica! 1 loja de home theater moderníssima! 2 clínicas oftamológicas com fachadas impressionantes (em uma havia um olho gigante móvel), lojas de marcas famosas como Calvin Klein e Carmen Steffens.
No mesmo quarteirão desses empreendimentos com fachadas estilo americano, amplas, com lugar para carros e decoração moderna, havia pastelarias, chaveiros, bicicletarias, sinucas, botecos, terrenos baldios, lojas populares com a arquitetura improvisada que marca um Largo da Batata por exemplo.
No caminho para as caixas dágua trazidas da Inglaterra no começo do séc. XIX, passamos pela faculdade católica, pela igreja matriz, cujos sinos tocaram por 5 minutos para marcas as 12h, pela biblioteca municipal, pela prefeitura, pela maçonaria e pela casa da cultura onde vimos uma exposição de Andre Cypriano sobre os Quilombolas e uma mostra fotográfica do Coletivo Madeirista.
O Coletivo Madeirista é um grupo de artistas de Rondônia que desde 2001 atua no campo das experimentações em novas mídias. Segue trecho do Manifesto Madeirista:
“Não basta os limites
de uma cidade
de uma região
de um território
de uma língua:
todos os limites
são virtuais
e imprestáveis:
criar pontes (...)
entre os limites:
sair dos limites:
passear no vazio
no ilimitado
no além do programa...”
Na sequencia fomos para o palácio do governo onde há um busto de GV que criou o território e outro de Figueiredo que criou o estado. Na frente há um mercado restaurado que funciona como centro cultural e onde há uma sorveteria de sabores regionais.
Os seguranças nos ensinaram a chegar ao mercado de frutas e à beirada do rio.
Invadimos a obra de revitalização da estação ferroviária de Porto Velho. Tinha uma árvore carregada de seriguelas gigantes e doces.
O porto na beira do rio dá medo, muita gente bêbada às 2h da tarde. Nem deu para tirar fotos. Mas é impressionante barcos imensos parados no rasinho sendo carregados com sacas de cebolas, de cimento e de outras coisas. Parece que esses barcos seguem viagem até Manaus, só seguindo a correnteza do rio Madeira. Encontramos 2 concurseiros que estavam hospedados na rua das barraquinhas estilo 25 de março. Esses são profissionais mesmo!
Pegamos um taxi para conhecer as obras da hidrelétrica de Santo Antonio, é imensa. No lugar havia uma mina de ouro. O taxista já tinha trabalhado como minerador. Enquanto estávamos por lá vimos passar no rio um navio transportando 2 carretas, rio abaixo!
Voltamos para o hotel para um banho refrescante e quase ficamos sem teto. A recepcionista teimou que nossa reserva era de um dia só. Imagina que disparate vir até aqui fazer um concurso no domingo e só reservar acomodação de sexta para sábado! Como o sistema de depósito de 50% não funciona nem em RO nem em MT acaba ocorrendo esse tipo de mal entendido. Para não arriscar sermos despejado, ficamos no carro o resto do dia. Pedimos delivery de açaí e de tapioca.
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