Humano, demasiado humano
O filme se passa a meses de ser desmascarada a Grande Ilusão de Norman Angel: contrariando a lógica que o interesse comercial contribuiria para a cooperação entre as nações, a Europa entrará em duas guerras totais.
Principalmente a Alemanha, onde se passa o enredo, vai contestar, por meio da guerra, a condição de inferioridade relativa que experimentava, dada sua rápida industrialização desacompanhada de maior importância política.
A Realpolitik de Bismark foi suficiente para gerar integração e desenvolvimento econômico, porém faltou o prestígio. As fronteiras alemãs eram pequenas demais para garantir o espaço vital de Ratzel para a geração de jovens que como Adolf Hitler se alistou em 1918.
Subjugados, atemorizados e dominados pelo desejo de revolta, esses jovens serão capazes de atrocidades. Um filme para os mesmos livres pensadores para os quais se recomenda Nietsche.
Nenhum comentário:
Postar um comentário