(HB 82) LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. São Paulo: Campus, 1990, Cap. 5, O Império Escraista e a República dos Plantadores
ECONOMIA BRASILEIRA DO SÉCULO XIX – MAIS DO QUE UMA PLANTATION EXPORTADORA
João Luís Fragoso
1872 = transferencia do eixo econômico do NE para o SE
VISAO TRADICIONAL
Modificação da pauta de exportação gerou o deslocamento do eixo economico e a transferencia da concentração de escravos. Assim a economia continuava da mesma forma escravista e dependente das flutuações externas
OUTRA VISAO
1819= 69% pop livre
1872= 84% pop livre
Esse incremento da população livre denota que além dos senhores e dos escravos havia outras categorias sociais (pex. os camponeses) e havia outras formas sociais de produção (pex. Peões)
Além disso em 1874 60% dos escravos do SE estavam em municípios não cafeeiros portanto, a produção voltada para o mercado interno era importante (riqueza era medida pelo número de escravos possuídos) mercado pré-capitalista interno gera condições para acumulações endógenas.
Outro indicador da importância do mercado interno é que 12 anos antes da “abertura dos portos às nações amigas”, as vendas de açúcar, couro e outros nao pagava 1/3 das importações (sem contar nesse número as importações de escravos) custeadas por remessas de metais e dinheiro amoedado.
QUEM PAGAVA ESSAS CONTAS?
Ao lado dos senhores das plantations havia produtoress que não vendiam para europa mas tinham dinheiro, produziam riquezas e com elas compravam tecidos europeus, escravos etc
ALÉM DA EUROPA
Havia comercio externo com áfrica e ásia portuguesa
Na virada do séc XIX para o XX, havia precaria divisão social do trabalho, circulação limitada de mercadorias, baixos índices de mercantilização, CONTUDO lentatmente houve crescimento da população urbana e industrialização.
Na sociedade escravista a produção e apropriação do trabalho excedente é resultado de relações de poder (nao de relações economicas) o produtor direto é cativo. Assim relações sociais de subordinação se refletem em relações de produção.
Os agentes pré-capitalistas tem de ter dominio sobre os homens ou via escravidão ou via monopólio da propriedade da terra.
Uma certa mobilidade social justificava o comprometimento de todos com a exclusão, se a pessoa enriquecia embranquecia, por isso só a revolta dos Malês reivindicou abolição.
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